A 1ª Caminhada Pelo Fim Da Violência Contra a Mulher, que vai acontecer no próximo dia 7 de agosto, domingo, no CLT (Centro de Lazer do Trabalhador) Ayrton Senna da Silva, no Jardim Pinheiros, já alcançou 500 inscrições, e continuam abertas pelo link
https://forms.gle/9TmbqSgzFyHenWEM6 . A atividade está sendo realizada pela Prefeitura de Valinhos para comemorar os 16 anos de vigor da Lei Federal Maria da Penha, que criou em todo Brasil mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
A promoção da caminhada é das Secretarias de Segurança Pública e Cidadania, Assistência Social e Esportes e Lazer, por meio da Guarda Civil Municipal e Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres. "Essa caminhada será mais uma ação para continuar o fortalecimento de cultura de não violência e respeito à mulher aqui em Valinhos que estamos desenvolvendo acerca do Projeto Guardiã Maria da Penha. Queremos tornar esse evento grandioso para reforçar ainda mais o empoderamento da mulher", destacou a prefeita Capitã Lucimara Godoy.
Além da caminhada, que será entorno do CLT, haverá apresentação de Show Dog com o Canil da Guarda Civil Municipal de Valinhos, aula de zumba, sorteio de brindes e momentos de reflexão sobre conscientização de prevenção à violência contra a mulher. "Precisamos combater não só a violência física contra a mulher, mas também a psicológica, sexual, moral e patrimonial que tanto oprime o público feminino", disse o secretário de Segurança Pública e Cidadania, Osmir Cruz.
“Nos últimos anos, a violência contra as mulheres aumentou enormemente em todo o país. Este fato é decorrente da crise social, política e econômica, além da crise sanitária provocada pela Covid 2019”, explicou a coordenadora da Coordenadoria Especial de Políticas para Mulheres, Marilene dos Santos. Ela revelou que de 90 mulheres que participaram de um estudo na cidade, 71% sofreram violências físicas e/ou psicológicas, os dois tipos mais frequentes.
O comandante da Guarda Civil Municipal de Valinhos, Aparecido Ignácio, informou que toda semana a patrulha Guardiã Maria da Penha e demais equipes da corporação atendem ocorrências de violência contra mulher, seja por agressão física ou moral. "A caminhada, assim como as demais ações de políticas públicas que estão acontecendo, é justamente para fortalecer a consciência de respeito, mas se a violência acontecer e houver a denúncia, nós entramos em ação para punir o agressor", disse.
Para a subinspetora GCM Rose Santos, coordenadora do Projeto Maria da Penha, a caminhada será um momento de união para frear a violência doméstica. "Este será um momento de união entre as mulheres e dizer que se uma sofre, todas sofrem e agora é a hora de darmos um basta nesta situação", disse.