Em celebração ao Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, em 26 de abril, a Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria da Saúde, promoverá capacitação voltada aos profissionais de enfermagem da rede municipal de Saúde. A doença atinge, em média, 25% da população brasileira.
A atividade será coordenada pelo Departamento de Programas e Projetos em Saúde nos próximos dias 28 e 29, das 13 às 17 horas, no CETS – Centro de Estudos e Treinamento em Saúde, da Prefeitura.
Os dois encontros permitirão o rodízio dos profissionais em suas respectivas unidades. Segundo a secretária da Saúde, Dra. Rita Longo, a capacitação tem por objetivos alertar sobre o Dia Nacional de Combate á Hipertensão Arterial, promover informações sobre hipertensão arterial sistêmica e suas consequências, maior acuidade em aferir a pressão arterial e valorização da técnica correta para esta finalidade.
A capacitação será ministrada pela Dra. Maria Inez Alcântara de Gouveia, que atua como médica clínica do Departamento de Programas e Projetos em Saúde. A profissional proferirá palestra aos participantes de forma interativa, além de realizar demonstração prática e simulações.
Sobre a Hipertensão - A pressão alta é um mal silencioso. A ausência de sintomas atrapalha o diagnóstico e ele, muitas vezes, só é feito quando há complicações. A melhor maneira de descobrir se é hipertenso é aferindo a pressão com regularidade de, no mínimo, uma vez por ano. A hipertensão ocorre quando a pressão arterial está acima do limite considerado normal. Ou seja, quando a máxima está em 120 e a mínima em 80 milímetros de mercúrio, conhecido popularmente como 12 por 8.
Cerca de 25% da população brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e a 5% de crianças e adolescentes no Brasil sofrem com a doença. Há fatores específicos que podem levar à hipertensão. O sobrepeso e a obesidade, por exemplo, são fatores de risco para a pessoa desenvolver a hipertensão arterial. A ingestão excessiva de sal e o sedentarismo também. E apesar de não ser uma doença exclusivamente genética, se é mais comum na família, a pessoa sofre um risco aumentado de ter pressão alta.
O sódio regula a quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma alteração no equilíbrio entre esses líquidos sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode levar à hipertensão.
Se o consumo for reduzido para a recomendação diária da Organização Mundial de Saúde (OMS), a ingestão deve ser reduzida para menos de 5g por pessoa diariamente. Estima-se que 1,5 milhão de brasileiros não precisariam de medicação para hipertensão e a expectativa de vida seria aumentada em até quatro anos.