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AGO
22
22 AGO 2014
Prefeitura de Valinhos alerta sobre perigos do caramujo gigante africano
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Preocupada com a proliferação do Caramujo gigante africano no município, a Prefeitura de Valinhos, por meio da Vigilância em Saúde, alerta sobre os cuidados necessários para se evitar problemas transmitidos pelo molusco.

O caramujo é originário da África e oferece risco à saúde pública, pois pode ser hospedeiro intermediário de vermes que podem causar doenças, como Meningite além de ser uma praga para a agricultura.

"O parasita aloja-se no sistema nervoso central com extrema gravidade e embora seja a doença poucas vezes fatal, os sintomas arrastam-se por meses, podendo ocorrer lesões oculares permanentes, também podem causar graves infecções intestinais", destacou a secretária da saúde, Rita Longo.

De acordo com a especialista, o caramujo escolhe locais úmidos para se alojar, por isso a população deve estar em alerta para evitar a infecção. "A contaminação pode acontecer através da ingestão do caramujo como alimento (scargot), ao manusear o caramujo e elevar a mão à boca ou ao ingerir alimentos sem a correta higienização, como frutas e verduras por onde o caramujo tenha se alojado".

Rita Longo destaca que o verme "Angiostrongyslus Costaricenses" presente em Valinhos é vetor da doença angiostrongilíase abdominal. "A doença adquirida por este verme provoca fortes dores abdominais, febre, perda de apetite e vômitos, podendo culminar em perfuração do intestino, hemorragias e em alguns casos, levar à morte".

Rita Longo salienta que para reconhecer qual caramujo oferece riscos à saúde, a população deve estar atenta à concha do animal. "O caramujo gigante africano possui concha com listras marrom-avermelhadas e escuras intercaladas com listras mais claras verticais. Além disso, as bordas de sua concha são mais afiadas".

Ela ainda que algumas medidas devem ser tomadas por todos que se sintam atingidos pelo molusco. "A única forma de combate é a catação manual e posterior eliminação do animal. Também é importante lavar bem as verduras e frutas antes de consumi-las, deixando-as de molho numa solução de água sanitária por 30 minutos e depois lavá-las novamente com água corrente".


Combate ao molusco - Antes de iniciar o recolhimento do molusco, usar luvas ou sacolas plásticas nas mãos afim de evitar o contato com o caramujo; coletar tanto os caramujos quanto os ovos; queimá-los e quebrar as conchas ou esmagá-la e enterrar; - Manter os quintais sempre bem limpos, sem mato e entulhos, pois servem de abrigo para os animais; ser persistente, iniciando o procedimento sempre que os caramujos aparecerem.


Saiba mais – O Caramujo gigante africano tem um período de vida muito longo, de cinco a nove anos, põe cerca de 200 ovos por vez e alimenta-se praticamente de tudo.

O molusco também conhecido como acatina (Achatina fulica), foi introduzido no Brasil na década de 80 com fins comerciais. Com o fracasso da comercialização, esses animais foram soltos na natureza e hoje estão espalhados por quase todo o país.

Sua rápida disseminação foi favorecida pela sua alta taxa de reprodução aliada a grande capacidade de se adaptar a ambientes diferentes e, também a falta de predadores.

O caramujo gigante africano pode ser confundido com caramujos nativos, em caso de dúvida entre em contato com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) pelo telefone 3829-1252.

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