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Os programas 'Rota da Educação' e 'Caia na Rede', voltados à educação para o trânsito e à inclusão digital, respectivamente, foram bem avaliados por técnicos do Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES nesta segunda-feira (28). A instituição financia os dois programas que são desenvolvidos em parceria entre a Prefeitura de Valinhos e a Rota das Bandeiras, empresa da Odebrecht TransPort, que administra o Corredor Dom Pedro, no interior do Estado de São Paulo.

A visita dos técnicos, Marcela Del Monde e Leandro Marques, foi acompanhada pelo secretário da Educação, Danilo Sorroce, o gerente de responsabilidade social da Rota das Bandeiras, Diogo Pires, e demais profissionais envolvidos nos programas. A comitiva esteve nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs) 'Agnelo Rossi' e 'Dom Bosco' e na Biblioteca Municipal 'Mário Corrêa Lousada'. Essa última integra o programa 'Caia na Rede' voltado à comunidade.

A técnica do BNDES, Marcela Del Monde, ressaltou que o financiamento desses programas integram o projeto de subcrédito social do banco, que tem por objetivo financiar investimentos destinados à implantação, expansão e consolidação de projetos sociais para a elevação do grau de responsabilidade social empresarial e o fortalecimento de políticas públicas desenvolvidas nos diferentes níveis federativos.

O secretário da Educação, Danilo Sorroce, destacou a importância dessas parcerias com a Rota das Bandeiras e o BNDES, que possibilitaram ampliar as ações na rede municipal de ensino voltadas à educação para o trânsito e à área de informática. "Trata-se de parcerias importantes por meio das quais pudemos aumentar as atividades educacionais e culturais no município", avaliou o secretário.

Na EMEB 'Agnelo Rossi', a comitiva presenciou uma aula da professora Jamile Moreira Silva Franz com uma turma do 1º Ano. A professora contou que nesse primeiro trimestre trabalha com os alunos sobre a sinalização de trânsito. A aluna Beatriz Goetz, de 6 anos, demostrou um bom aprendizado. Soube informar com precisão sobre o funcionamento do semáforo e também destacou sua preocupação com a falta de respeito à faixa de pedestre pelos motoristas. "Os motoristas veem as pessoas esperando na calçada para atravessar, mas não param o carro", observou.

Já na EMEB 'Dom Bosco', os técnicos acompanharam uma capacitação dos professores no laboratório do 'Caia na Rede' sobre os recursos disponibilizados pela Rota das Bandeiras no portal de uso exclusivo dos educadores, com indicadores sobre o trânsito na periferia das escolas, para subsidiar as ações. Os técnicos também passaram pela Biblioteca 'Mário Corrêa Lousada' onde, por meio do programa 'Caia na Rede', é oferecido à população cursos gratuitos de informática básica.

'Rota da Educação' – Com a implantação do programa 'Rota da Educação', no ano passado, as ações de educação para o trânsito foram ampliadas na rede municipal. Atualmente o programa atende 5.168 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental de 41 EMEBs (Escola Municipal de Educação Básica), informou Sorroce.

As atividades educativas são desenvolvidas em sala de aula dentro de temas transversais das diversas disciplinas. "A programação envolve conteúdos como segurança, valores humanos, responsabilidade, cidadania e meio ambiente", informa a coordenadora, Rosimery Eloy, ressaltando que, para abordá-los, os professores e alunos contam com apostila e ferramenta digital disponibilizada pela concessionária.

No ano passado, para a aplicação do programa, os educadores passaram por uma capacitação com a educadora de trânsito, Roberta Mantovani, que também é autora do material apostilado utilizado pelos alunos e professores.

'Caia na Rede' - O programa beneficia crianças, jovens, adultos e idosos com aulas gratuitas de inclusão digital. Através do programa, a Rota das Bandeiras contemplou o município com Laboratórios de Informática nas EMEBs: 'André Franco Montoro', 'Antônio Mamoni', 'Dom Bosco', 'Horácio de Sales Cunha', 'Orestes Quércia' e 'Tomoharu Kimbara', além da Biblioteca Municipal 'Mário Corrêa Lousada'.

Para que os laboratórios fossem implementados, várias adaptações e mudanças nos espaços físicos das escolas precisaram ser feitas. Algumas, inclusive, com colocação de pisos, pintura e até construção de paredes, sempre respeitando as características do prédio. "Estas ações estruturadas pelas empresas parceiras possibilitam o uso positivo da tecnologia para ampliação de conhecimentos e inclusão digital", finalizou a coordenadora do programa Rosimery Eloy.