Ação da Prefeitura está inserida no Programa de Segurança nas Escolas
Com o objetivo de proporcionar aos estudantes da rede municipal de Valinhos um momento de reflexão sobre suas identidades na internet e sobre os perigos que estão expostos ao navegar na web, a Prefeitura, com a coordenação da Secretaria de Educação, ampliou os projetos Valinhos Conectada e Protagonismo e Equidade na Escola.
Neste mês, nove escolas que já aderiram aos projetos passaram a ter professores-mediadores que desenvolvem ações para prevenir casos como os de racismo, homofobia, cyberbullying, além de outros problemas que envolvam o uso de internet e das mídias sociais. A EMEB Governador André Franco Montoro é uma das unidades que recebeu oficinas de segurança digital, organizada pela equipe da Coordenadoria de Informatização Escolar, nos dias 6 e 7.
“São projetos que vão ao encontro das ações implementadas pela Prefeitura, por meio do Programa de Segurança nas Escolas, formando uma rede de proteção aos alunos afinal, buscamos, além de zelar pela qualidade de ensino, a segurança tanto no ambiente escolar quanto no ambiente digital, orientando os estudantes e envolvendo suas famílias”, destaca a prefeita Capitã Lucimara Godoy.
Durante oficinas de 50 minutos, os formadores e professores da rede, Marcos Modro e Gleice Severo, ela especialista em Tecnologia da Informação e Comunicação, conversaram com alunos do 6° ao 9° ano sobre cyberbullying, comportamento nas redes sociais, cuidados com a segurança na internet, penalidades para os crimes cometidos na rede e canais para denunciar crimes online.
“Os estudantes também responderam a um questionário, cujos resultados serão usados para mapear o comportamento online e servir como base para futuras formações. Por exemplo, 70% deles dizem jogar em rede e 8,5% afirmam que passam mais de 6 horas por dia jogando. Isso aponta a necessidade de ações para prevenir doenças causadas pelo uso excessivo de telas”, exemplifica o secretário de Educação, William Leite da Silva.
“Além disso, foram aplicadas dinâmicas sobre os sentimentos dos estudantes frente a algumas situações de violação dos Direitos Humanos, além de discutir em qual perfil de usuário se enquadram”, explica o coordenador de Informatização Escolar, o professor Cesar Augusto Gomes.