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11 SET 2013
Projeto "Os 60 anos de imagens de Haroldo Pazinatto" é sucesso de público em Valinhos
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Mais de 800 pessoas já assinaram o livro de visitas da mostra "Os 60 anos de imagens de Haroldo Pazinatto", lançada no último dia 31 de agosto, e se encantaram com as 106 fotos expostas no saguão da Prefeitura de Valinhos. As imagens retratam o cotidiano do município em várias fases, dos mais importantes acontecimentos do passado à evolução urbana.

De iniciativa do neto mais velho de Haroldo, Marcel Trombeta Pazinatto, 33 anos, que coordenada o grande acervo do avô, o projeto tem recebido muitos elogios dos visitantes, os verdadeiros 'críticos', que não perdem a oportunidade de deslumbrar as belas imagens da exposição que tem na curadoria o artista plástico Genivaldo Amorim.

As imagens chamam a atenção de todos que circulam pelo saguão municipal. Crianças ficam surpresas com as antiguidades, jovens querem descobrir mais sobre o passado, e os idosos voltam no tempo e se emocionam ao ver seus familiares clicados pelas lentes do mais famoso fotógrafo valinhense, que por mais de 50 anos se dedicou aos registros da evolução da cidade.

É o caso do aposentado Cirilo Costalonga, 77 anos, que ficou todo orgulhoso de ver a foto do pai, João Costalonga, falecido aos 92 anos. "Meu pai foi jardineiro na nossa cidade por 80 anos e era muito conhecido. Esta foto dele com o cachimbo me traz muitas lembranças e saudades. A exposição foi uma grande ideia desde jovem, o Marcel. São imagens bonitas, do tempo que eu era bem jovem. Vi esta cidade se transformar. Ah, estes jogadores aqui foram bem melhores do que muitos craques de hoje", falou bem nostálgico e se referindo aos times dos clubes Atlético Valinhense e Operário, na década de 50.

A dona de casa Cleusa Arlete Medeia Fini, 54 anos, visitou a exposição acompanhada do marido, Jair Fini, 63, e também recordou muitas imagens do passado. "Sei que meu pai ajudou a construir a Matriz de São Sebastião, levar material. Olha estas roupas que os jovens de antigamente usavam, como eram elegantes! Conheci o senhor Haroldo e sempre gostei do trabalho dele", falou Cleusa.

O estudante Guilherme Couto de Almeida, 21 anos, foi ao balcão de informações da Prefeitura nesta terça-feira, dia 10, e não perdeu a oportunidade de apreciar todas as fotos. "Eu não imaginava que a nossa cidade era assim no passado. Que boa recordação deixada pelo fotógrafo. A minha avó contava que sentava neste banco da praça em frente à Matriz onde agora é o Largo São Sebastião. Este banco nem existe mais, assim como este jardim que aparece", se referindo à imagem registrada na década de 50.

 

Valeu à pena – O neto de Haroldo destaca que a experiência de resgatar as imagens registradas é gratificante. "A visitação está superando a expectativa e o melhor disto tudo é interagir com as pessoas que comentam as fotos, se remetem ao passado, uma importante troca de informações. Um dia meu avô disse que gostaria de montar uma exposição de suas fotos quando ele chegasse aos 90 anos. Não deu tempo, ele faleceu aos 76, mas por coincidência ela acabou acontecendo bem próximo a isto se ele estivesse vivo, com 88 anos", contou Marcel.

O jovem, que é engenheiro eletrônico, passou a dedicar boa parte de seu tempo, a partir de 2009, para organizar os 48 mil negativos, além de outras 500 imagens impressas e selecioná-las. "Tenho mais de 1.600 imagens digitalizadas e acabei criando um método próprio de arquivística para gerenciar tudo isso", conta o apaixonado pela iconografia, o estudo das imagens ou representações visuais visual. Parte dos negativos foi cedida pela família ao Centro de Memórias da Unicamp.

O projeto "Os 60 anos de imagens de Haroldo Pazinatto" também inclui a edição de um livro contendo todas as fotos expostas e a distribuição de três mil exemplares aos visitantes e uma maquete tridimensional que mostra detalhadamente o desenho urbano de Valinhos no início da década de 40 quando o povoado crescia em torno da estação de trem.

"Aproveitamos durante este período de exposição no saguão da Prefeitura para produzir um vídeo-documentário que também resgatará o trabalho realizado pelo meu avô e a sua contribuição para a história de Valinhos, e que passará a integrar o mesmo projeto", destaca Marcel.

Com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, e parceria do Centro de Memórias da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o projeto tem aprovação do PROAC - Programa de ação cultural 2013 – do Governo do Estado de São Paulo. Também conta com patrocínio das empresas Eaton, MWV Rigesa, Cartonifício Valinhos, Asten, Contech, Multclor, Clicherlux, Supermercados Caetano e pedreira São Jerônimo.

 

Viagem no tempo - Entre as imagens captadas pelo fotógrafo estão a construção da Matriz de São Sebastião, das igrejas de Santana e São Cristóvão, a inauguração do túnel da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, a construção do Viaduto e do Castelo D'água, assembleia de fundação da Santa Casa de Misericórdia de Valinhos, além de mudanças na área urbana.

Também há o registro das primeiras Festas do Figo, do Largo São Sebastião, carnavais, equipes de futebol, apresentações dos corais da cidade, banda musical, shows com artistas famosos e de vários personagens que ficaram conhecidos na cidade.

No Paço Municipal, a exposição permanecerá até o próximo 28, das 9 às 16 horas, e aos sábados, das 8h30 às 12h30. Depois, a mostra itinerante será levada ao saguão da Câmara Municipal, do dia 4 a 18 de outubro, e na sequência, de 25 de outubro a 8 de novembro no Museu Municipal que leva o nome do fotógrafo, na antiga estação de trem.

 

Sobre o fotógrafo - Haroldo Angelo Pazinatto nasceu em Valinhos, no dia 26 de março de 1925. Trabalhou na Cia. Gessy Industrial, entre os anos de 1945 e 1962, no setor de custo industrial e no Departamento Pessoal da empresa. Nesse período, recebeu o apelido de "Paçoca", pois aproveitava seu horário de almoço para fazer paçocas de amendoim e distribuir entre os amigos.

A paixão pela arte fotográfica foi despertada na juventude, aos 17 anos, quando seu tio lhe emprestou uma câmera. Em 1962 deixou a Cia. Gessy Industrial para se dedicar exclusivamente à sua maior paixão: a fotografia.

Em 1968 começou a trabalhar na imprensa valinhense, quando Mário Augusto fundou o semanário Folha de Valinhos. Entre 1970 e 1988 foi fotógrafo oficial da Prefeitura do município. Em 1997 voltou a assumir este posto de trabalho. Haroldo faleceu em 27 de dezembro de 2001.

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