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DEZ
03
03 DEZ 2010
Professores da rede municipal participam de capacitação sobre cultura afro
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Os professores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ao lado de diretores, vice-diretores e coordenadores de ensino retornaram do recesso escolar nesta segunda-feira, dia 26, com uma jornada bem diferente. Durante toda a manhã, no Parque Municipal “Monsenhor Bruno Nardini”, eles se colocaram no papel de alunos para aprender a tocar instrumentos de percussão e a cantar e a dançar ritmos afros. A atividade, que incluiu também informações teóricas, fez parte de um trabalho de sensibilização sobre a cultura afro. Segundo o secretário da Educação, Zeno Ruedell, a proposta da realização deste curso foi sensibilizar os educadores sobre a história e cultura afro-brasileira e africana, para que tenham maiores subsídios na abordagem do tema em sala de aula, conforme prevê a Lei 10.639/2003. “Futuramente pretendemos levar essa capacitação para os demais professores”, contou, ressaltando que nesta primeira etapa foram atingidos 100 educadores de 19 escolas. O secretário da Educação destacou que a ação também integra a política de valorização da Educação da administração do prefeito Marcos José da Silva (PMDB). “Desde 2005 promovemos capacitações permanentes dos educadores, investimos na melhoria da infraestrutura das escolas, com a reforma de 27 delas, entregamos três creches, adotamos sistema de apostilas para os alunos, praticamente zeramos as filas de espera das creches no início desse ano, demos uniformes, kits de material escolar, livros de inglês, mais que dobramos os núcleos de EJA (Educação de Jovens e Adultos), melhoramos a merenda, tudo isso para que nossa educação avançasse e atingisse os patamares em que hoje estamos. Fizemos uma verdadeira revolução e vamos continuar nesse caminho, pois já estamos colhendo os frutos”, salientou. Vivências Divididos em grupos, os educadores tiveram a oportunidade de vivenciar a cultura afro através de aulas de percussão, canto e dança de acordo com o interesse, além de receberem informações teóricas. Ao final do curso eles fizeram uma demonstração conjunta. Há mais de 30 anos promovendo a cultura afro país afora por meio da educação, o professor de História, Natanael dos Santos, coordenador do trabalho, destacou que a proposta desta sensibilização é valorizar a influência do negro na formação do povo brasileiro, já que existe pouca informação sobre a etnia negra e a que há está ligada aos fenômenos da submissão e da escravidão. “Nesse trabalho buscamos trazer luz a este tema, com informação sobre a origem do biotipo negro, a contribuição dessa etnia ao longo da história nacional e mundial, os heróis negros, entre outros temas”, destacou o professor Natanael, ressaltando que com essas informações a proposta é possibilitar condições de igualdade entre os povos, elevar a autoestima dos negros e diminuir os preconceitos”. Segundo o secretário da Educação, além desse trabalho de sensibilização, foram compradas para as escolas coleções do livro “Minha África Brasileira – Educação e Diversidade”, de autoria do professor Natanael, que servirão de instrumento nesse trabalho sobre a cultura afro. O livro traz informações sobre a história da capoeira, da escrita, dos papas negros e dos vários heróis negros, além de informações sobre o biotipo do negro, religiões de matrizes africanas, entre outros assuntos. A professora de Português, Simone Galvez, disse que já havia participado de cursos sobre a cultura afro, mas foi a primeira vez que teve a oportunidade de vivenciar danças africanas. “Além de escutar a gente teve a oportunidade de agir. E ao fazer, aprendemos mais e temos mais condições de passar as informações”, explicou. Já a professora de Inglês, Gláucia Bianchin, contou que ao aprender palavras da língua africana sentiu as mesmas dificuldades que seus alunos têm nas aulas de Inglês. “Essa vivência é enriquecedora. Foi muito bom e vamos começar o semestre mais motivados”. A professora de Português, Maria Luiza Britto Zeferino, destacou a importância desse trabalho para a desmistificação de preconceitos, principalmente entre os educadores.
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