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DEZ
03
03 DEZ 2010
Prefeitura inicia levantamento e melhorias da arborização das ruas
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A Prefeitura recebe uma média de 25 pedidos por semana para a poda ou remoção de árvores em passeios públicos. Ao avaliar os casos, os responsáveis descobrem que, na maioria das vezes, as reclamações referem-se a problemas de sujeira causada pela queda das folhas, raízes salientes nas calçadas, invasão de galhos ao domicílio e interferência dos galhos nas fiações de energia e telefone. “A sujeira nos passeios e o entupimento das calhas pela queda das folhas é algo insignificante diante de todos os benefícios que a arborização oferece, como sombra que traz conforto térmico e qualidade de vida, controle da umidade e oxigenação do ar que favorecem as condições de saúde das pessoas, alimentos para aves e outros animais, absorção de fuligens e poeiras melhorando as condições do ar e barreira contra o som, além de embelezar o ambiente”, destaca o secretário de Serviços Urbanos, José Eduardo Figueiredo.
É claro que em muitos casos as solicitações são pertinentes. “A cidade tem muitas árvores antigas que já estão comprometidas e também espécies inadequadas para passeios públicos. As raízes de algumas podem realmente causar prejuízo aos imóveis e as copas, se não forem bem manejadas, atingir a fiação elétrica, além de obstruir a iluminação pública e o trânsito de pedestres e de veículos”, explica Eduardo, que ressalta que nesses casos a solicitação é atendida. O secretário informa ainda que a poda ou a remoção das árvores só podem ser realizadas pelos funcionários da Prefeitura, que são capacitados para a função. Os munícipes não podem realizá-las e se o fizerem estarão sujeitos às penalidades previstas no Código de Postura do município.
Para regularizar a arborização viária da cidade, a Secretaria de Serviços Urbanos está iniciando um levantamento detalhado das árvores existentes nos passeios públicos da cidade. “Com esses dados a idéia é elaborar um plano diretor de arborização de Valinhos, com o diagnóstico da arborização viária municipal e seu planejamento”, explica o secretário Eduardo, destacando que o trabalho foi iniciado pelos bairros Vila Ramaciotti, Nova Espírito Santo, Parque dos Cocais, Parque das Colinas, Jardim América II e Jardim São Marcos.
Segundo engenheiro agrônomo da Secretaria de Serviços Urbanos, Vanderlei Natal, estão sendo levantados dados do ambiente em que a árvore se encontra, como o tipo de pavimento do passeio público; recuo predial frontal e lateral; tipo de fiação existente sobre o passeio; e condições de trânsito da via. O cadastro também contempla dados das árvores, como nome científico, altura, condição fitossanitária e formação da copa. “Com base em todos esses dados está sendo traçado o planejamento de arborização, indicando se há necessidade de extração, substituição ou poda, adequação do canteiro da árvore, conserto do pavimento do passeio, tipo adequado e quantidad e de arvores a se plantar no local, entre outras ações”, detalha Vanderlei.

Cronograma
O secretário Eduardo destaca que o planejamento da arborização será desenvolvido a curto, médio e longo prazo. “A primeira ação é a poda e a remoção de árvores em risco ou arbustos que estejam obstruindo o passeio. A poda visa adequar a árvore ao ambiente e permitir que ela desempenhe da melhor forma possível o seu papel, pois possibilita a retirada de galhos baixos, secos ou mal localizados; a desobstrução da iluminação e fiação aérea; a restauração do equilíbrio da copa; e a condução correta de árvores jovens. Na sequência faremos o conserto da porção do passeio danificada pelas raízes e adequação dos canteiros, incluindo a abertura de canteiro onde deveria, mas não há árvore plantada. E por último será realizado o plantio em substituição das árvores e arbustos extraídos e nos canteiros das lacunas”.
Segundo o secretário, para este ano está previsto o plantio de mil mudas de árvores, 70% delas em passeio público e outros 30% em praças e jardins, com investimentos da ordem de mais de R$ 150 mil. O agrônomo Vanderlei detalha que serão compradas mais de 35 espécies de árvores  entre pequeno, médio e grande porte. As de pequeno, como Ipê Amarelo, Quaresmeira, Escova de Garrafa e Ipê Rosa Anão, e de médio porte, como Magnólia Amarela, Oiti, Ipê Branco e Pau Brasil, serão destinadas aos passeios públicos. Já as de grande porte irão para praças e jardins. “A proposta é diversificar o número de espécies, optando-se por mudas adequadas ao clima de Valinhos”, destaca Eduardo, ressaltando que em bairros antigos, como Bela Vista, Castelo e Vila Santana, há um grande número de árvores Sibipiruna, que é de grande porte e inadequada para passeio público. O problema da baixa variedade é o risco de se perder um grande número de árvores caso ocorra uma doença ou praga numa espécie arbórea muito plantada, além do fato da diversidade atrair um número maior de aves e o grande efeito paisagístico que causa no meio urbano.

Adequação do canteiro
Dentro das ações de planejamento da arborização da cidade, a Secretaria de Serviços Urbanos está adequando os canteiros dos passeios públicos, com a substituição dos anéis de 60 centímetros de diâmetro por retângulos com 60 ou 80 centímetros ou um metro de largura por dois de comprimento, dependendo da dimensão da calçada, para preservar a acessibilidade dos pedestres. A mudança corrige a maioria dos problemas de raízes que danificam o passeio público, segundo o engenheiro agrônomo, pois a ampliação do espaço contribui para a melhoria da saúde das árvores, porque possibilita o aumento da permeabilidade do solo e a oxigenação das raízes.

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