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NOV
23
23 NOV 2015
Valinhos é referência de humanização nas práticas de atendimento à saúde da população
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Programas específicos e especializados incluem visitas domiciliares e têm a aprovação da população

A humanização e o investimento no bem-estar do paciente são objeto de intenso trabalho na Secretaria de Saúde de Valinhos, que acredita que os avanços tecnológicos do setor devem caminhar em compasso com o aprimoramento na qualidade do relacionamento humano.
Acreditamos que a humanização no tratamento pode ajudar a acelerar a recuperação do paciente, trazendo muitos benefícios a todos os envolvidos. Todas as ações neste sentido são incentivadas pela Prefeitura de Valinhos”, explica a secretária de Saúde, Rita Longo.
Prova disso são três programas pioneiros na região, desenvolvidos em Valinhos, sendo dois dele de caráter municipal que tem sua essência o acolhimento como característica principal, são eles: ‘Melhor em Casa’, Serviço Especializado de Lesões Vasculares e Neuropáticas (Selven) e o Ambulatório de Ostomia.
‘O Melhor em Casa’ é um programa do Governo Federal implantado no município em julho de 2013 para atendimento de pacientes domiciliados que não conseguem se locomover até um posto de saúde ou então possuam problemas de saúde considerados graves.
Estamos muito satisfeitos com os resultados nosso índice de aprovação é de mais de 95% junto aos cuidadores e pacientes. Além disso, somos auditados a cada três meses pelo Ministério da Saúde, o que nos permite dizer que estamos realizando um bom trabalho”, comemora a responsável pelo projeto a enfermeira Eliane Silvestre, que há cinco anos supervisiona o programa, quando ainda ele funcionava de forma modesta.
Atualmente são atendidos 122 pacientes com visitas que podem variar de duas vezes ao dia até 1 vez ao mês, dependendo da gravidade da lesão, totalizando 450 visitas mensais.
O atendimento é feito por uma equipe composta por um médico clínico geral, dois enfermeiros, dois fisioterapeutas, um nutricionista, um assistente social, um fonoaudiólogo, três técnicos de enfermagem, um motorista, um recepcionista e um auxiliar de serviços gerais. A equipe ainda conta com o apoio de um psicólogo e um dentista da Rede Municipal.
Dos 122 pacientes, 70% são mulheres entre 61 a 90 anos, sendo 34% portadores de Acidente Vascular Encefálico (AVE), 23% portadores de patologias ortopédicas, 20% portadores de Mal de Alzheimer e 21% portadores de outras patologias.
Além dos atendimentos em casa, os cuidadores dos pacientes recebem oficinas mensais de orientação para tratamento e dos enfermos e apoio psicológico para realizar os cuidados. O programa ainda fornece os insumos necessários para os curativos, os medicamentos e as fraldas aos pacientes, sem custo algum para a família.
“Eu sou muito abençoada por ter essa equipe na minha casa. Eles são extremamente carinhosos e atenciosos. Conversam com a gente, explicam a situação e ajudam a gente a viver melhor. Só tenho elogios”, destacou a paciente Antonia Molon Fonoff, 76 anos, moradora do Jd. Novo Mundo 3.
Os cuidados são confirmados pela família que elogia a receptividade dos médicos e enfermeiros. “Não tenho nem como agradecer, o apoio que eles dão para a gente é muito bom. Recomendo muito esse programa, não tem como ser melhor”, afirmou a filha, Cristina, que pela segunda vez está sendo assistida. Seu marido, vítima fatal de um câncer na laringe há 7 meses, também fez uso do atendimento domiciliar. “O pouco tempo que eles ficaram com meu marido foi de muita qualidade. Eles me deram apoio moral e emocional também, então vai além dos cuidados físicos”, complementa.
Os critérios de inclusão ao programa são: ausência de convênio que presta atendimento domiciliar, impossibilidade física de locomoção até um posto de saúde, necessidade de cuidados mais frequentes e uso de equipamentos especiais, ter um cuidador responsável ou ser paciente que necessita de cuidados paliativos.

Serviço especializado acolhe pacientes com feridas e salva membros da amputação

Outro serviço de saúde que prioriza o atendimento humanizado e que tem ajudado a melhorar a qualidade de vida dos pacientes é o Selven (Serviço Especializado de Lesões Vasculares e Neuropáticas), um serviço municipal implantado nesta administração que acolhe os pacientes com feridas, neuropatas e vasculares.
A equipe, composta por um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e um cirurgião vascular realizam, em média, cerca de 100 atendimentos ao mês. Os profissionais explicam os procedimentos aos cuidadores, realizam os curativos de alto custo, acompanham periodicamente a evolução dos ferimentos, fornecem orientações nutricionais e psicológicas.
O tratamento utiliza curativos que chegam a custar R$ 1,5 mil para uma semana de uso, laser de baixa potência com associação aos curativos de cicatrização rápida e a fitoterapia como terapia complementar. O público alvo são pessoas de 51 a 70 anos que sofrem de diabetes, pressão alta, problemas circulatórios, cardíacos e lupos.
“Eu não tenho nenhuma queixa, cheguei aqui desacreditada, todos os médicos que havia passado disseram que teria que amputar a perna por causa das feridas, elas estavam tomando a perna toda. Foi ai que conheci o SELVEN e a minha vida mudou”, relata a aposentada Lourdes Francisca da Silva Ferreira, 79 anos, moradora do Residencial São Luiz. Em três semanas de tratamento, o custo dos curativos chegou a R$ 3 mil, pagos integralmente com verba municipal.
A neta, Priscila, relembra com aflição do diagnóstico recebido. “Foi o único lugar que ajudou, todos os lugares que ela fez tratamento já tinham dado como certa a perda da perna. Foi a única equipe que acolheu verdadeiramente, se tivesse amputado a perna da minha avó, ela não estaria mais aqui conosco, ela é muito enérgica, iria definhar”, destaca.
De acordo com a enfermeira e supervisora do Selven, Fernanda Cavalini, 20% dos pacientes que procuram o serviço vêm por causa de intervenção cirúrgica. “Muitos chegam muito tarde, quando estão quase perdendo a perna e os dedos. A recuperação tem sido muito satisfatória, mas contamos com a ajuda deles para que fiquem em repouso, o que é bem difícil às vezes”, explica.

Ambulatório de Ostomia é o socorro para a adaptação à nova rotina

Outro programa de sucesso é o de assistência ao Ostomizados que tem por objetivo reintegrar o paciente que foi submetido à cirurgia de ostomia à sociedade. O termo é usado para especificar um tipo de cirurgia em que o paciente necessita que seja feito um novo caminho para a saída de fezes ou urina para fora do corpo, sendo necessária a utilização de um equipamento especial para coletar as fezes e urina.
Por serem de alto custo, estes equipamentos são adquiridos pela Secretaria do Estado da Saúde e repassados aos municípios, para que os profissionais técnicos das cidades possam fazer a orientação, cadastro, distribuição e acompanhamento destes pacientes.
Em Valinhos, são 48 pacientes atendidos, sendo dois acamados. “Um dos nossos objetivos principais é fazer com que o paciente se adapte a sua nova rotina, sem constrangimentos, para que tenha uma vida normal”, explica a técnica de enfermagem Inês Aparecida Batista Andrade, que atua no projeto há três anos, juntamente com uma enfermeira responsável, Raquel Lanal.
A dona de casa Aparecida Campos Marota da Silva, 63 anos, é uma das pacientes atendidas, que confirmam a excelência dos serviços. “Sou muito bem recebida, parece uma família. Eles vêm me buscar para ir à Unicamp, recebo a dieta em casa, as psicólogas me aconselham, eles me ajudam em tudo. Sou recebida com sorrisos nos lábios, isso é muito importante, pois dá um novo ânimo para a gente”, agradeceu a moradora do Jd. Nova Palmares 1.

23-11-2015

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