Sem revelar detalhes, corporação aguarda mais novidades para breve
O videomonitoramento de Valinhos, sob os cuidados da Guarda Civil Municipal (GCM), vai receber reforço permanente. A corporação aguarda a licitação da licença definitiva do software para compor o Sistema Regional de Videomonitoramento, prevista para esta sexta-feira (26). A aquisição será custeada pelo convênio com o Fundocamp (Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Campinas), ao preço de R$ 500 mil.
O edital foi publicado no dia 12 pela Imprensa Oficial, edição nº 1561, e no site da Prefeitura www.valinhos.sp.gov.br. A licitação será na modalidade Pregão Presencial, no Paço Municipal, às 14h30. A licença permitirá a instalação de 70 pontos. “Serão para pontos estratégicos da cidade, previstos a partir de levantamento de ocorrências. Hoje não há integração com as demais cidades”, detalha o coordenador de Comunicação e Tecnologia da Informação (TI), Claudio Roberto Quemel.
A ideia inicial é a utilização de 10 pontos. Valinhos chegou a anunciar a videomonitoramento integrado. “As câmeras dos radares eram de uso provisório e o prazo expirou no final do ano passado”, explicou. Atualmente, dois pontos ainda funcionam – um na divisa entre Valinhos e Campinas, na Rua Campos Sales e, outro na Rodovia Guilherme Mamprin, na saída pela Rodovia Anhanguera.
As câmeras LPR, que fazem a leitura de placas de veículos, instaladas principalmente nas entradas e saídas da cidade, estarão interligadas com o sistema federal. Seu uso principal é coibir roubos e furtos. Alguns bairros também contavam com este sistema, como Paiquerê, Panorama, Nova Suíça, Jardim Emilia e Vale Verde. “As câmeras foram retiradas para resguardar o equipamento, mas há cobrança da população para que sejam reinstaladas”, contou.
Criminalidade – Atualmente, Valinhos conta com o monitoramento feito pelo telefone 153, pelas rádios das viaturas e pelo videomonitoramento realizado pela Central de Monitoramento, onde há um painel com seis TV em funcionamento 24 horas. Tem sete câmeras, tipo Dome, que funcionam em um ângulo de 360° com zoom, que permitem a identificação de placas e indivíduos. Estão localizadas na Praça 500 anos; nas Ruas Sete de Setembro com a Antônio Carlos; nas Avenidas Joaquim Alves Côrrea com a dos Esporte e outra com o Fórum; no Paço Municipal; e no CLT.
“Tem ainda o sistema de CFTV (Circuito Fechado de TV), que inclui as dependências da Prefeitura e as escolas Dom Bosco; CEMEI e EMEI do São Marcos; nas EMEB Horácio de Salles Cunha, do São Bento; Carolina Sigrist, no Capivari; Tomoharu Kimbara, no Macuco; na Câmara Municipal; no Fundo Social; na base regional do São Marcos e na Central”, enumerou.
Já o veículo van, que fazia serviço semelhante ao da Central de Monitoramento, está em manutenção. “É uma base móvel com rádio, monitoramento e GPS. Tem uma Dome com alcance de 2 quilômetros, uma LPR e quatro câmeras IP (que são fixas)”, explicou. Segundo o coordenador, não há prazo para retornar ao serviço, porque a Prefeitura não tem dinheiro para completar a manutenção dos equipamentos que nela devem estar instalados.
“Na prática, o sistema de videomonitoramento permite redução significativa na criminalidade”, resumiu. Valinhos tem, em média, 16 entradas e saídas, muitas por sítios e chácara.
GCM e Defesa Civil mudam de endereço em junho
Novo espaço trará melhorias às unidade
A Guarda Civil Municipal (GCM) e a Defesa Civil de Valinhos ganharão nova sede. A expectativa é que até final de junho ambas as unidades passem a atender no antigo Sesi 389, no Jardim Bom Retiro (Rua João Bissoto Filho). O local está passando por pequena reforma, iniciadas há um mês, aproximadamente, com mão de obra da Prefeitura.
“O espaço na futura sede é mais amplo, com 12 salas”, exemplifica o coordenador de Comunicação e Tecnologia da Informação (TI), Claudio Roberto Quemel. Segundo ele, a sala de videomonitoramento já está pintada e aguarda mobiliário.
A mudança de sede faz parte da reestruturação proposta pela atual administração. “Todo o sistema da GCM também passará por reestruturação, visando sua melhoria, reunindo todas as coordenadorias no mesmo local, mais a estrutura da Defesa Civil, onde todos poderão a ter internet de melhor qualidade, por exemplo”, finalizou.
A Defesa Civil vê com bons olhos a mudança para ambas as unidades. “A nova sede centralizará os serviços. Vai facilitar e agilizar o atendimento à população, o tempo de respostas às demandas, além de permitir intensificação das instruções”, detalhou diretor do Departamento de Coordenadoria de Defesa Civil, Israel Andreoli.