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DEZ
30
30 DEZ 2014
Aos 13 anos, aluna de ballet do Centro Cultural passa a integrar o 'Canada’s National Ballet School'
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Se 2014 foi um ano especial para Helena de Tulio, de 13 anos, 2015 reserva para a ‘ballerina’ ainda muitas conquistas. A adolescente, que integrou o curso de ballet clássico do Centro Cultural ‘Vicente Musselli’, mantido pela Prefeitura de Valinhos, se mudou recentemente com a família para Toronto, no Canadá, onde, além de cursar o oitavo ano da escola regular, é a nova integrante do renomado ‘Canada´s National Ballet School’.

Helena iniciou sua formação no ballet aos sete anos, no próprio Centro Cultural, quando passou a morar em Valinhos e onde permaneceu até agosto deste ano. Foi então em setembro que participou da seleção da escola nacional de ballet do Canadá.
Ela conta que além do Centro Cultural, passou por treinamento na academia de dança ‘Espaço D’, também em Valinhos, e posteriormente em

Campinas fez curso intensivo com a professora Makena Milani e com os também ballerinos profis sionais Daniel da Silva e Hannah Mae Cruddas, do ‘Ballet Jörgen Canada’.

“Embora tenha participado de treinamentos em diferentes ambientes, enquanto moradora em Valinhos, sempre me mantive no Centro Cultural ‘Vicente Musselli’, cuja escola pública me influenciou muito positivamente. Não somente por ter sido a minha primeira Escola de Ballet. Posso garantir que, em alguns aspectos, superou a oferta de muitos outros programas particulares na região. Razão que me fez lá permanecer enquanto aluna de Ballet no Brasil”, diz Helena que se lembra com carinho de seus monitores do Centro Cultural, em especial a última professora, Maria Yara Bejato. “Todos contribuíram para o meu diferencial e treinamento”, argumenta.

“Agradeço a direção, professores, funcionários e alunos do Centro Cultural, bem como à minha família, que participaram da minha trajetória enquanto aí estive e que, de uma forma ou outra, proporcionaram a minha chegada onde cheguei. Embora as demandas de obrigações por aqui não me permitam muitas comunicações, sempre me lembro de todos e desejo reencontrá-los”, fala emocionada.

Trajetória – Para ingressar no “Canada´s National Ballet School”, além de muita coragem e dedicação, Helena teve que enfrentar uma rigorosa seleção, apoiada pelos pais Vera Lúcia e Silas de Tulio. Ela conta que acompanhou o pai a uma viagem voltada a projetos ao Canadá e participou de uma seletiva.

“Não há dúvida de que se não houvesse experiência acumulada ainda no Brasil, não teria sido aprovada. Desenvolvi disciplina, compromisso e, tecnicamente, o que foi possível, caso contrário não estaria nesta nova escola onde tudo é extremamente criterioso. Fui aprovada. Que alegria! Que emoção! Há muito já me preparava para isso”, diz.
No Canadá Helena também está estudando e participando de muitas outras atividades, inclusive foi selecionada para atuar no “The Nutcracker 2014-2015”, a maior tradição em Ballet Clássico no Canadá durante as celebrações natalinas. São 23 apresentações até dia 3 de janeiro. “Após a temporada serão iniciadas minhas atividades acadêmicas”, conta.

“Além disso, também fui classificada e já realizei um Workshop organizado pela ‘Cecchetti Internacional Society’. Evento que seleciona poucos e ainda com a recomendação do ‘Canada´s National Ballet School’. Somado à minha rotina aos sábados, fui selecionada para um grupo reduzido para participar do ‘Choreographic Workshop’, destinado a instrutores para o Ballet Clássico e organizado pelo ‘National Ballet of Canada’, com duração até março. Crianças no Canadá são muito bem cuidadas e respeitadas. Mas delas também se exige o comprometimento”, destaca Helena.

Orgulhosos, os pais enaltecem a capacidade, a evolução e o entusiasmo da filha. “Há nossa participação como apoiadores, mas é mérito da Helena, é claro! Elevado grau de profissionalismo faz parte, obrigatoriamente, da ordem do dia por aqui, e isto ela tem de sobra. Ela está absolutamente feliz, embora tenha uma rotina digna de gente grande. Mas sempre vale a pena apoiar os filhos para a realização de seus sonhos. Devem os pais assumir um papel condutor, sem receio de colocar limites, exigir disciplina e respeito e, se necessário for, aumentar o controle”, enfatiza o pai Silas.
Além de Helena o casal tem outros dois filhos: Branca de 9 anos e Isaac, de 7 anos. “Eles são diferentes, é claro, mas não há privilégios, há sim direitos. E, sempre que se criam direitos, se criam, simultaneamente, responsabilidades. A vida é assim, é simples”, diz o pai.

A mãe conta que a rotina diária de Helena é dura, mas necessária para o alcance dos objetivos da filha. “Ela inicia suas aulas regulares às 8h20 da manhã, tem apenas 35 minutos para o almoço e segue até às 16 horas, ininterruptamente. A partir das 17 horas até próximo das 21 horas, as atividades de Ballet são intensas, inclusive aos sábados. São comuns os ensaios aos domingos”.
E completa. “A disciplina é rigorosa. Não há justificativas para atrasos, salvo as que de fato justifiquem. Frio intenso e longo, muito comum aqui, bem como volumes consideráveis de neve não são em absoluto justificativas para atrasos. Conhecedores desse cenário da natureza, já sabem que precisam antecipar os seus deslocamentos, evitando, assim, atrasos, ou melhor, desculpas. Apesar das saudades do Brasil, no final tudo vale muito a pena pelas nossas conquistas”, explica Vera Lúcia.

30-12-2014

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