Industriais terão retorno no investimento com abatimento de valor na tarifa do serviço
Empresários da região industrial do Joapiranga se mostraram dispostos a aderir à segunda etapa de implantação da rede de esgoto local. A apresentação detalhada do traçado da rede e do valor estimado foi feita a 12 representantes das indústrias em reunião com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o DAEV (Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos). Os próximos passos são cada interessado protocolar sua intenção de adesão e as reuniões se tornaremsetorizadas.
O encontro aconteceu na sexta-feira (4), no Paço Municipal. “Quanto mais empresas aderirem, menor investimento para cada um”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Wilton Borges. O valor definitivo só será possível ser apresentado quando os interessados fizeram suas adesões no DAEV.
A proposta apresenta para a segunda etapa da rede coletora de esgotos da zona industrial de Valinhos, que inclui parte do Macuco, terá três frentes. Ao todo, o valor estimado da obra é de R$ 2,8 milhões e será rateado entre o DAEV, empresas locais e empreendimento imobiliário. Esta etapa prevê a travessia, o complemento do interceptor e 15,86 quilômetros de rede coletora, pelo Programa de Investimento em Infraestrutura e Saneamento (Prosama).
“Todo investimento feito será reembolsado com o abatimento na tarifa do serviço, já que a lei permite”, explicou o diretor de Planejamento do DAEV, Ricardo Gardin. Participaram da reunião representantes das empresas Armatic Com e Ind, DDL Metalúrgica, Gráfica Editora Guteplan, Kadant South América, Parafix Indústria e Comércio de Fitas Adesivas, Senhor Piso, Thematic, Valicorte Ind e Com de Oxicorte, Weidmann Tecnologia Elétrica, Schlegel America Latina e Consult Info.
Prosama – O programa foi criado para atender as necessidades das empresas, criando parcerias, pela Lei nº 4.055, em 17 de novembro de 2006. Além do programa, a lei estabeleceu ainda a criação de um fundo municipal, para arrecadar e gerir os valores, com sistema de fiscalização.
Foi a primeira Parceria-Público-Privada (PPP) da cidade. A primeira fase da implantação da rede coleta teve adesão de grandes empresas, como Eaton, Asten e Cia e outras. Custou R$ 2 milhões, beneficiando 25 empresas com 13,66 quilômetros de esgotos, uma estação elevatória e 1,73 quilômetros de interceptores.
Atualmente, no Joapiranga existem 108 empresas e no Macuco, 115.