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10 DEZ 2017
Aluno de Valinhos é quartoentre 27 mil redações da EPTV
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O concurso de redação da EPTV na Escola teve 27.334 inscritos, ou seja, a disputa foi intensa para chegar ao top 10 do projeto. E o aluno Dyogo da Silva Fernandes mostrou a força do ensino da rede municipal de Valinhos. O estudante de 14 anos da EMEB Orestes Quércia, no Jardim Paraíso, foi o quarto colocado na classificação final do evento promovido pela emissora de televisão.

O tema foi “Se esta rua, se esta rua fosse minha...Por quê? Não é?”, e Dyogo ganhou com o título “Esta rua tem história”. O jovem fez um paralelo entre o “ontem e o hoje” da rua onde vive, no Jardim Pinheiros. Ele comparou com a rua onde seus pais cresceram.

“Para transformar essa realidade, não basta apenas esperar soluções do poder público. É necessário recuperar a capacidade de enxergar além de nossos muros e desenvolver ações conjuntas que garantam qualidade de vida a todos”, diz a redação.

A professora Alessandra Daniella Silva de Paula destacou essa criatividade como fundamental pela conquista de seu aluno. “Ele saiu do comum. Criativo, ele mostrou maturidade ao escrever o texto”, disse a educadora.

Dyogo ressaltou que conversou com a família. “Falei com minha mãe e meu pai. Conversei com moradores antigos. Levantei a história do lugar. E escrevi”, comentou o aluno. “O texto final foi definido depois de várias conversas e correções, de acordo com as normas do concurso”, enfatizou a professora.

“Desenvolver a consciência de que a rua tem uma história fortalece as relações pessoais e nos transforma em coautores responsáveis por escrever um futuro melhor para as próximas gerações”, escreveu o estudante.

Para explicar o potencial de Dyogo, Alessandra lembra que deu uma nota baixa na primeira redação dele no início do ano letivo. “Achei que fosse um plágio. Mas depois conversamos e ele mostrou que o texto era mesmo dele, sem cópias. Ele vem crescendo desde então.”

Dyogo está deixando a  EMEB Orestes Quércia. Ele terminou o 9º ano do ensino fundamental. No próximo ano, vai para o ensino médio, com o sonho de se tornar engenheiro civil. Mesmo fora da escola, ele não será esquecido, de acordo com a professora Alessandra, pois seu feito servirá de estímulo para todos os alunos da instituição nos próximos anos.

 

 

 

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