A 1ª edição do SP Conecta Valinhos reuniu público variado na noite da quinta-feira (23). O evento de empreendedorismo expôs mudanças que estão acontecendo nas empresas sob a ótica da tecnologia e dos recursos humanos. Durante o encontro, os palestrantes apontaram a necessidade de adaptação à cultura digital, de acordo com a realidade de cada empresa ou do futuro empreendedor, trazendo novidades.
O SP Conecta Valinhos é uma parceria entre a InvestSP (Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade), a Prefeitura de Valinhos e outros envolvidos. Cerca de 60 pessoas compareceram ao Neno's Bar e Restaurante, que reuniu trabalhadores, empreendedores e investidores. Segundo um dos representantes da InvestSP, Franklin Ribeiro, Valinhos foi a primeira cidade a reunir um grupo tão diversificado.
O evento apresentou inovações como as startups, empresas em desenvolvimento, normalmente de base tecnológica, baseadas em empreendedores, mentores e investidores. Um dos pontos de convergência das palestras foi o recurso humano. Segundo os palestrantes, toda transformação digital busca atender pessoas e a tecnologia faz parte do cotidiano.
"Empreendedorismo e inovação não são palavras somente da iniciativa privada. É preciso pessoas comprometidas com a inovação”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Fagnani Popó. Entre as novidades na cidade, citou o Via Rápida Empresa, que agiliza o processo de abertura de empresa na cidade, e a criação do Programa Valinhos Empreendedora, por causa do aumento do MEI (Microempreendedor Individual) no Município.
“Em breve teremos a Casa do Empreendedor, que reunirá o PAT, o Banco do Povo, o Via Rápida Empresa e o Sebrae de Valinhos”, anunciou o secretário. O evento também enfatizou a criação de uma cultura empresarial própria dentro de cada organização, sem modelos importados, como da Google, da Spotify, considerados modelos mundiais exemplares.
Segundo o Sebrae, há 7,9 milhões de empreendedoras no País. No encontro foi apresentado dados do Fórum Econômico Mundial, em setembro de 2018, que abordou o impacto direto da tecnologia sobre os empregos. A taxa de automação, o trabalho executado por máquinas, em 2018 era de 29%. A previsão é de que o número salta para 42% em 2022 e para 52% até 2025. “As mudanças sempre aconteceram . Hoje ela é mais veloz”, disse o palestrante Vicente Lasalvia, do Instituto de Inovação de Vinhedo (Ino.vi).