A cidade de Valinhos vai assinalar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, com uma série de atividades que estão sendo organizadas pelas entidades APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e ACESA (Associação Cultural Educacional Social e Assistencial) Capuava, com apoio da Prefeitura.
As ações do dia 2 de abril serão anunciadas em entrevista coletiva, agendada para esta quarta-feira (26), a partir das 10 horas, na sala "Ivan Fleury Meirelles". Participarão do encontro, representantes das duas entidades; a Secretária da Saúde, Dra. Rita Longo; e o prefeito Clayton Machado, que destaca a importância de esclarecer, informar e chamar a atenção para a causa do autismo.
"Os autistas pertencem a um grupo que permanece sem voz na sociedade e dependem do carinho de todos nós, pois não conseguem lutar pelos próprios direitos. Por essa razão, a conscientização é muito importante", observa Clayton Machado.
O presidente da ACESA, Vanilton Senatore, elogiou a postura da Prefeitura. "Com esta coletiva, poderemos expor as atividades que serão promovidas no próximo dia 2 de abril e divulgar para que muitos munícipes participem dessas ações que serão direcionadas aos alunos da APAE e ACESA em razão do Dia Mundial do Autismo, transtorno que afeta cerca de 70 milhões de pessoas", avalia Senatore.
"Esta ação entre APAE e ACESA, com o apoio da Prefeitura de Valinhos é extremamente importante, dentro das propostas de inclusão social promovidas pelas entidades. A participação dessas pessoas especiais junto à comunidade, escolas e mercado de trabalho se faz necessária para aumentar a conscientização dos munícipes", declara o presidente da APAE, Edson Manzano.
Saiba mais - O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente - segundo as normas que regulam essas respostas).
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento. Atualmente já há a possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos.