O rompimento de uma adutora na Rua Campos Sales afetou o abastecimento de água tratada no centro da cidade e nos bairros Castelo, Vila Moleta, Santo Antonio, Chácara Silvânia, Terra Nova, Nova Suíça, Vera Cruz, Vila Rigesa, Vila Clayton, Ponte Alta, Santa Cecília e parte baixa do São Cristóvão.
A tubulação, de 250 milímetros, rompeu-se durante a madrugada deste sábado, dia 1º de fevereiro, e os técnicos do Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) trabalham desde as primeiras horas da manhã no local, por onde passa também uma tubulação de gás da COMGAS.
O tráfego de veículos está fechado entre a Avenida Dom Nery e Rua dos Bandeirantes e agentes da Secretaria de Transportes e Trânsito estão no local para orientar os motoristas.
A previsão é que as obras emergenciais terminem até o meio da tarde. Os imóveis dotados de caixas d'água com capacidade compatível com o número de moradores não devem ser afetados pela suspensão temporária do fornecimento de água.
Reforço no atendimento – Devido à falta de chuvas e ao rompimento da adutora, o DAEV reforçou o atendimento telefônico do 0800-133839 e mobilizou todos os servidores das equipes de manutenção para retornar à normalidade o abastecimento o mais breve possível.
O DAEV reforça o alerta para o consumo racional da água, em razão da estiagem atípica e prolongada em toda a região, que está afetando drasticamente o nível dos mananciais próprios de Valinhos, e também do Rio Atibaia, responsável por 50% da água consumida no nosso município.
Consumo consciente – Como parte da campanha de consumo racional, o DAEV está atento ao desperdício de água e pede para a população acionar o 0800-133839 ao flagrar moradores lavando quintais, carros ou motocicletas com água tratada. Fiscais da Autarquia estão percorrendo as ruas de todo o município para orientar as pessoas que estiverem nesta situação.
Há ainda a possibilidade de autuação das pessoas que insistirem em lavar calçadas e carros. As medidas drásticas são essenciais especialmente neste momento crítico e atípico de falta de chuvas e baixo nível dos mananciais e do Rio Atibaia.
Os reservatórios do Sistema Cantareira vivem o pior nível dos últimos 10 anos e a falta de chuvas que acomete as regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte do Sul e Nordeste do Brasil, segue aumentando as temperaturas e, consequentemente, elevam o consumo de água. Estudos técnicos do Consórcio PCJ alertam que, a permanecer essa situação, o Cantareira resistirá por mais 100 dias.