A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria da Saúde, concluiu e homologou a compra de 100% dos medicamentos faltantes da cesta de padronizados (cerca de 60 tipos), após um longo processo e diversas tentativas, que esbarraram na situação nacional de falta de insumos que tem atrasado a entrega de medicamentos por parte dos fornecedores. Agora, com a homologação feita, os próximos passos são a reserva de empenho, assinatura da Prefeita Capitã Lucimara e convocação das empresas para entrega da documentação da ata de registro de preço, e assim, aguardar o procedimento de entrega que é de responsabilidade dos laboratórios. A Prefeitura, no entanto, desde o final do ano passado, tem trabalhado com a maioria dos medicamentos da cesta municipal em estoque e nas farmácias, cerca de 70% do total, mesmo com o aumento de 222% da demanda em 2022, comparado a 2019 (média de 20 mil receitas atendidas neste ano, enquanto julho de 2019 foram 6.200 receitas.
“Ainda não é possível presumir o prazo de entrega, mas é um caminho importante que avançamos para retornar com os medicamentos para as prateleiras. Estamos desde o final do ano passado tentando vários processos de compra desses medicamentos, justamente para que não houvesse a falta. Mas devido a pandemia e falta de insumos nacional, as dificuldades começaram a aparecer, sendo agravadas pela guerra na Ucrânia. Essa é e sempre foi a prioridade total do nosso governo, onde colocamos todos os nossos esforços para ser resolvida e, agora, finalmente chega perto da solução definitiva, sempre lembrando que, mesmo com o aumento da demanda, mensalmente atendemos aproximadamente 20 mil receitas médicas, com uma média de 70% do total de medicamentos em estoque e, brevemente, teremos 100% novamente em estoque, como já alcançamos no ano passado”, afirmou a prefeita Capitã Lucimara.
O atraso por conta da pandemia na entrega de matéria-prima, que vem da Índia e da China principalmente, maiores produtores do mundo, tem causado estes atrasos e faltas em praticamente todas as cidades do Estado. Francisco Balestrin, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, comentou inclusive que a falta de medicamentos em hospitais e farmácias no Estado, como o dipirona e o dramin, também se deve, além do recente lockdown em alguns locais na China, à guerra na Ucrânia, que afetaram diretamente a logística do transporte de produtos em escala global e, assim, as importações de medicamentos.
“Enfrentamos diversas dificuldades durante todos os processos abertos para a compra dos medicamentos, assim como praticamente todas as cidades do Brasil. Este problema sai da esfera municipal e vai para a global, pois dependemos de insumo e matéria-prima internacional. Mas agora, com a homologação de compra realizada, estamos caminhando para abastecer as farmácias da rede com todos os medicamentos da cesta municipal”, comentou o secretário da Saúde, Dr. Luiz Gabriel Signorelli.
A cesta de medicamentos padronizados de responsabilidade da Prefeitura de Valinhos, é composta por 169 medicamentos, que são fornecidos nas Unidades Básicas de Saúde. Além dos padronizados, a Prefeitura distribui também os remédios de alto custo, que são de gestão e responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo.
Autor: Departamento de Comunicação - Prefeitura de Valinhos
Local: Valinhos