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Técnica começou a ser implantada hoje no Centro do Idoso; pacientes das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) também voltarão a ser atendidos

Os usuários do Centro de Convivência do Idoso, vinculado à Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Valinhos, aprovaram a aplicação da terapia complementar Keiki, que iniciou nesta quinta-feira (9). Com resultados comprovados, quem agendou a sessão saiu de lá com o corpo mais descansado, a mente mais tranquila e as emoções mais serenas. 

A funcionária pública aposentada Margarete Mantovani Canisella, do Jardim Itapuã, começou a terapia Reiki em busca de qualidade de vida. “Vim em busca do autoconhecimento. É preciso cuidar de si, unindo as energias do corpo e da mente, para que trabalhem juntas”, ensinou a aposentada. Segundo ela, sua primeira sessão foi perfeita. “Você consegue perceber o equilíbrio necessário, sentir os pontos travados. Sai me sentindo leve”, garantiu ela.

A aposentada começou a frequentar o Centro do Idoso este ano. “Estou fazendo ainda a ginástica e o Lian Gong (prática corporal chinesa) no Centro”, acrescentou. Para Margarete, o mais importante é manter a qualidade de vida, visando um envelhecimento saudável.

A moradora da Vila Embaré, Maria Cristina Vidal César, também ingressou neste ano o Centro do Idoso. “Eu já fiz Reiki. Eu gosto muito de terapias complementares porque agregam à saúde”, explicou. Segundo ela, o pós-terapia é sempre positivo. “Sempre me senti melhor depois da sessão, porque você trabalha a mente e o corpo. Eu vim para cuidar do físico e da mente”, adiantou.
Ela também se inscreveu para a ginástica e o Lian Gong. “Gostei muito do ambiente aqui. Gostei das ideias que encontrei aqui. Tem uma energia boa e todos os profissionais são atenciosos”, afirmou Maria Cristina.

Reiki
Ambas elogiaram o trabalho do coordenador do projeto Mãos de Luz– Idosos Reikianos, Wellington Arruda, da Secretaria da Saúde, que aplica a terapia, em parceria com a Secretaria da Assistência Social. 

O trabalho consiste na primeira sessão em conhecer o paciente e seu histórico, incluindo uso de medicamentos, tratamentos, dores e angústias, antes da aplicação da técnica. “É uma conversa com o paciente, que dura uns 20 minutos, que serve para conhecer um pouco da pessoa”, explicou o coordenador do projeto.

A terapia consiste no posicionamento das mãos sobre o paciente, trabalhando os pontos energéticos.  “O Reiki é uma terapia complementar, que vai justamente complementar um tratamento tradicional”, detalhou Wellington, lembrando que o SUS já aceita o trabalho e os resultados apresentados na rede de saúde pública. 

Na concepção reikiana, o ser humano é um campo de energia, inclusive com influências de situações diárias, como estresse, criando bloqueios ou “coágulos energéticos”. “Os ‘coágulos energéticos’ são similares aos coágulos de sangue. Entopem e impedem a circulação do sangue. Com a energia é semelhante”, comparou o profissional. Para ele, o Reiki recarrega a energia, fazendo circular pelo corpo.

Segundo ele, quando os pacientes retornam para a sessão seguinte, costumam avaliar os benefícios. “Têm pacientes que relatam que dormem melhor, deixam de tomar o medicamento para dormir, após permissão médica, se sentem mais descansados. É possível resgatar o ritmo natural da vida”, disse Wellington. 

Mais informação no Centro do Idoso, que fica a Rua Campos Salles, 49, Centro, ou pelo telefone   (19) 3869-2013.

UBS VILA ITÁLIA
O Reiki também será disponibilizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), onde a técnica era aplicada antes da pandemia da Covid-19. A iniciativa é desenvolvida por voluntárias keikianas que receberam capacitação através da Prefeitura de Valinhos. 

A UBS da Vila Itália já conta com a terapia e a próxima unidade será na Vila Santana, restando apenas a definição da data de retorno.