Cidade conquistou o 2º lugar no ranking entre os municípios com 100 a 200 mil habitantes
Valinhos é a segunda cidade mais desenvolvida do Estado de São Paulo entre os municípios com 100 mil a 200 habitantes. Se considerada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), Valinhos aparece sozinha, no topo, entre as cidades do mesmo porte.
É o que aponta o estudo “Comparação do Nível de Desenvolvimento dos Municípios Paulistas de Maior Porte”, realizado pelo Núcleo de Estudos das Cidades (NEC) composto por professores da Universidade São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Faculdade de Tecnologia (Fatec).
Os indicadores utilizados na pesquisa, divulgada no dia 26 de abril, são aqueles considerados referência nas áreas de Educação, Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Mobilidade, Economia e Finanças Públicas.
Valinhos conquistou a pontuação geral de 8,86. Entre os indicadores, o destaque está para a área da Segurança, que teve com um dos parâmetros o índice de exposição a crimes violentos no município. Na Saúde fatores que contribuíram para a alta pontuação da cidade foram a baixa taxa de mortalidade infantil e o índice de longevidade. Já no indicador Economia, Valinhos obteve bons resultados nos índices de população ocupada, salário médio no trabalho formal, riqueza no Índice Paulista de Responsabilidade Social e taxa de motorização.
No grupo entre as cidades de 100 mil a 200 mil habitantes, Valinhos está em segundo a frente de cidades como Itatiba, Araras, Atibaia, Catanduva, Salto, Paulínia, Santana de Parnaíba e Sertãozinho, que também tiveram notas acima de 8.
Sob o nome de “Comparação do Nível de Desenvolvimento dos Municípios Paulistas de Maior Porte”, o trabalho é assinado pelos professores Antonio Clóvis Pinto Coca Ferraz e José Leomar Fernandes Júnior, ambos da USP; Fernando Hideki Hirouse (USFCar) e Magaly N. P. Vasconcellos Romão (Fatec).
Os autores mencionam na apresentação do trabalho que dados comparativos das principais áreas associadas ao nível de desenvolvimento socioeconômico (qualidade de vida) dos municípios paulistas com população acima de 100 mil habitantes – são informações de grande relevância para os governos locais na alocação racional de recursos (econômicos, gerenciais, etc.) e na avaliação dos resultados de ações empreendidas. Esses dados também são relevantes para os governos estadual e federal na definição e acompanhamento das políticas de desenvolvimento.