Empresa deixa a administração da unidade
Diante do caótico cenário econômico-financeiro da Prefeitura, a administração teve que buscar alternativas para viabilizar a contratualização com a Santa Casa. Com um orçamento para remunerar a parceria reduzido à metade do investido em 2016 (R$ 20 milhões no ano passado contra R$ 10,7 milhões para 2017, definido pelo governo anterior), o dinheiro que a atual gestão deixa de pagar para a Organização Social (OS) que administrou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) desde 2014 poderá ser realocado para a Santa Casa.
Após a conclusão da Comissão Sindicante que concluiu pela nulidade do contrato firmado pela municipalidade com o Inase em 2014 para a gestão da UPA, a solução se encaixou como uma luva para resolver o impasse.
A sindicância foi aberta para apurar diversas irregularidades na contratação da OS em 2014 e na gestão da UPA em si, após diversos apontamentos do Tribunal de Contas e da Justiça Trabalhista, entre outros.
“No início do contrato, o Inase recebia quase R$ 3 milhões por mês para a gestão da UPA e, ao longo dos meses seguintes, o valor foi reduzido para aproximadamente R$ 1,7 milhão por mês. Tivemos uma intervenção da própria administração na OS que, segundo entendimentos, não poderia ter sido feita”, lembrou o prefeito Orestes Previtale.
Além da economia, a Prefeitura tem como desafio assumir a UPA, a partir do dia 27, com o menor impacto possível no atendimento.
23-03-2017