O CMDRV (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Valinhos) reuniu no último dia 17, quinta-feira, cerca de 30 pessoas, entre agricultores e representantes de entidades ligadas à agricultura, na Prefeitura, para tratar sobre a questão da outorga do uso da água que normatiza a permissão do produto, captado de rios, riachos, cisternas e nascentes. Sem essa regularização os produtores não conseguem financiamentos bancários, pois trata-se de uma normativa do governo federal.
O vice-prefeito e presidente do CMDRV, eng. Moysés, presidiu o evento que foi uma realização do órgão em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Empresarial e Turístico, no qual é lotado o Departamento de Apoio à Agricultura, e também com a Casa da Agricultura. A programação incluiu palestra com o técnico do DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica), Paulo Sérgio Lúcio, cujo órgão é o gestor dos recursos hídricos do Estado de São Paulo.
Participaram ainda da reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico, Empresarial e Turístico, Carlos Roberto Tosto, o vereador e chefe da Casa da Agricultura, Henrique Conti, que também é o secretário do Conselho, o presidente do Sindicato Rural, Chicão Previtale, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Paulo Crivelari, e o presidente da Associação Agrícola, Pedro Pellegrine.
Segundo eng. Moysés, o objetivo da reunião foi trazer informações aos agricultores da necessidade de regularizar a questão do uso da água. O secretário Tosto informa que tanto o Departamento de Apoio à Agricultura quanto a Casa da Agricultura estão aptos a orientar e auxiliar os produtores sobre os quesitos exigidos para outorga da água junto ao DAEE.
O produtor de figo, goiaba e manga, na região do Macuco, e diretor do Sindicato Rural, Paulo Afonso Guimarães, destacou a importância da reunião, realizada em parceria pelo Conselho e a Prefeitura. “Trata-se de um assunto importante para a questão agrícola, além de ser uma exigência colocada em prática recentemente pelo governo federal”, destacou. Guimarães complementou que a palestra trouxe informações aos produtores que agora sabem onde obter orientação sobre o assunto. “Temos mais conhecimento de como cumprir as determinações para regularização do uso da água e assim minimizar as dificuldades para a realização de financiamentos bancários”, conclui.