As fortes chuvas que caíram sobre a cidade na madrugada e manhã desta terça-feira, dia 8, provocaram o aumento considerável de buracos em diversas vias. Com a melhora do tempo nesta quarta-feira, dia 9, a equipe de operação tapa-buraco deu início aos reparos, principalmente nas ruas centrais e de bairros em piores condições, para minimizar o problema.
Segundo o secretário de Obras Públicas, José Antonio Francisco Alves, dependendo do tamanho do buraco e das condições do asfalto, a operação tapa-buraco exige a troca do solo, como aconteceu na Rua Antonio Madia Filho, em frente à Prefeitura, onde o trânsito precisou ser interrompido por algumas horas na manhã desta quarta-feira, dia 9, para a realização dos reparos. A infiltração da água da chuva provocou o levantamento do asfalto, que precisou ser reposto.
A Secretaria de Obras Públicas não consegue contabilizar o número de buracos existentes na cidade, pois a cada chuva eles aumentam, mas o problema atinge toda a cidade. As situações mais graves são registradas nas ruas do Centro, onde o trânsito é mais intenso, e nos bairros Parque Portugal, Santa Elisa, Jardim América e Jardim Jurema.
De acordo com o secretário, a operação tapa-buraco é uma rotina na Prefeitura, mas em época de chuvas o trabalho fica sempre comprometido. “Neste ano ainda temos a agravante que choveu muito mais do que o de costume. É natural que os problemas apareçam de maneira mais intensa e que os transtornos na malha viária sejam maiores”.
“Eu entendo que as pessoas reclamem dos buracos, até eu me queixo. Mas com essas chuvas constantes não é possível darmos conta da situação. Mal fechamos um buraco e já aparecem outros. Temos que esperar esse período passar para que possamos realmente melhorar essa situação”, destaca o prefeito Marcos José da Silva.
O secretário Alves conta ainda que a manutenção das estradas e vias de terra também tem sido prejudicada com as chuvas. “A gente arruma para que elas fiquem transitáveis, mas na chuva seguinte o problema volta”.
Malha viária antiga
O secretário de Obras explica que os buracos surgem a cada chuva mais forte devido à escassez de galerias de águas pluviais em algumas vias, como é o caso das do Parque Portugal, o que dificulta o escoamento da água, e também porque a malha viária de Valinhos é muito antiga e não passa por recapeamento há anos.
Em outro de 2007 a administração municipal deu início ao projeto de recapeamento das vias mais movimentadas da cidade e em pior estado de conservação, como Avenida dos Imigrantes, Rua Campos Salles, Ruas Luís Bissoto e outras, porém, por conta da crise econômica mundial no início do ano, o recapeamento que estava sendo realizado com recursos municipais precisou ser interrompido, assim como outras obras e projetos previstos.