O Auditório Municipal de Valinhos receberá no próximo dia 19, segunda-feira, um público muito especial. Mil alunos das 3ª e 4ª séries de 12 escolas da rede municipal assistirão à peça “A Árvore da Alegria”, sobre meio ambiente, uma adaptação do livro A Árvore e a Aranha do filósofo e educador Rubem Alves. O evento é uma promoção da AutoBAN, concessionária que administra as rodovias Anhanguera e Bandeirantes e promove nas escolas do município o programa “Estrada para a Cidadania” em parceria com a Prefeitura, dentro do Programa Municipal de Prevenção e Educação “Paz no Trânsito”.
Haverá duas apresentações, às 9 horas e 14h30. Em menos de uma hora, entre músicas, versos e prosas, Dona Aranha e Seu Grilo contam como funciona um ecossistema e sua cadeia alimentar em uma teia de conexão ambiental. É também uma história de amor com poesia que resgata a autoestima da criança, com destaque para questões morais e éticas.
“O nosso programa vai além da educação de trânsito. A AutoBAn entende que o cidadão que aprende desde cedo a conviver em sociedade, a ter respeito por si mesmo e pelo próximo, pode se transformar no motorista do futuro consciente das leis de trânsito, do valor da vida e contribuir para a segurança viária”, diz Cátia Zamboni, coordenadora do Estrada para a Cidadania. Em maio deste ano cerca de mil alunos das 3ª e 4ª séries, de outras escolas da rede municipal, foram beneficiados pela mesma ação quando no Auditório Municipal foi apresentada a peça “O local mais bonito do mundo”, encenada pelo grupo de teatro Seiva e dirigida por Flávio Rabelo, mestre em artes cênicas da Unicamp e professor de teatro do grupo.
Paz no Trânsito
Implantado em 2005 pela administração municipal, o programa municipal “Paz no Trânsito” oferece atividades especiais para os cerca de 2.300 alunos das 3ª e 4ª séries das 19 EMEFs (Escola Municipal de Ensino Fundamental) e seus professores, como teatros e oficinas pedagógicas durante o ano letivo.
A edição deste ano do programa tem como tema “Moto: ganhe tempo e não perca a vida” e aborda também a questão da acessibilidade e mobilidade dos portadores de deficiências físicas, especialmente daqueles que dependem de equipamentos para se locomover, como cadeiras de rodas, próteses e muletas.