A vida cultural de Valinhos estará mais agitada a partir do próximo dia 20 até 17 de dezembro quando será realizado o tradicional Festival de Artes do Centro Cultural Vicente Musselli, vinculado à Secretaria da Cultura da Prefeitura. A atividade envolverá 3,2 mil alunos das áreas de música, dança, teatro e artes plásticas e marcará o encerramento do ano letivo da unidade, considerada uma das maiores escolas de arte pública da região.
A secretária da Cultura, Ângela Giardelli, disse que tudo vem sendo cuidado com muito carinho, para que o festival esteja à altura de eventos profissionais do gênero. “É um trabalho que começa no início do ano, com pesquisa de temas, elaboração de roteiros, trilha sonora, criação de figurinos e cenários, e segue durante todo o período com o envolvimento dos monitores culturais, servidores, alunos e familiares”, explicou.
As apresentações estarão distribuídas em vários espaços da cidade, como Teatro Multiuso da Câmara Municipal, Country Club, Ginásio Municipal Vereador Pedro Ezequiel da Silva, Paço Municipal e Espaço Multiuso Flávio de Carvalho.
A programação começará no próximo dia 20 com a exposição de pintura em tela no Espaço Multiuso Flávio de Carvalho. A mostra reunirá 38 quadros pintados em técnicas variadas com a temática Modernismo Brasileiro e poderá ser visitada até 10 de novembro.
As apresentações de dança iniciarão no dia 27, às 20h, no Ginásio do Country Club, com dançarinos de salão exibindo a coreografia O Baile. O seguimento terá ainda capoeira, flamenco, jazz e dança de rua, ballet clássico, dança do ventre e contemporâneo. Os espetáculos irão até dezembro e estarão divididos entre Teatro Multiuso da Câmara Municipal e Ginásio Municipal Vereador Pedro Ezequiel da Silva e entre os horários de 19h e 20h.
As encenações de teatro começarão no dia 21 com a peça Alice, seguidas de Aquarius (dia 22), Rei Leão (24), Mulher (monólogo) e Invertidos (25) e Rei Leão (27). As apresentações serão sempre às 19h30. No dia 28 haverá os espetáculos Pinóquio (19h), O Mágico de Oz (19h30) e Sonho de Uma Noite de Verão (20h30). No dia 29 terá Pinóquio (10h30), O Mágico de Oz (11h), A Arca de Noé (16h), Romão e Julinha (17h), O Gato de Botas (18h), Pinóquio (19h) e O Mágico de Oz (19h30). Todas as encenações serão no Teatro Multiuso da Câmara Municipal.
A área de música iniciará no dia 30 com violão clássico às 19h30 na sala Ivan Fleury Meirelles no Paço Municipal e seguirá até 2 de dezembro, no Teatro Multiuso da Câmara Municipal, com concertos de violão popular, teclado, violino, sanfona e escaleta, flauta doce, cavaquinho, flauta transversal e apresentação do Coral Municipal e do grupo de técnica vocal.
A exposição de desenho e artesanato com o tema Se é este o Brasil que eu tenho, qual o Brasil que quero e Esperança, respectivamente, estará em cartaz de 17 de novembro a 15 de dezembro no Espaço Multiuso Flávio de Carvalho. Serão 43 desenhos e 15 peças de artesanato.
Nos segmentos de dança e teatro será cobrado ingresso no valor de R$ 7,50 antecipado e R$ 15 no dia. Estudantes, idosos, jovens entre 15 e 29 anos pertencentes a famílias de baixa renda, pessoa com deficiência e acompanhante quando necessário e professores, diretores, coordenadores pedagógicos e supervisores têm direito a meia entrada. Já os alunos terão direito a duas entradas de cortesia na data de suas apresentações. As demais apresentações são gratuitas.
Expectativa – A aluna de dança do ventre, Bruna Amorim Christine, está totalmente empenhada nos ensaios para a apresentação do espetáculo ‘Religare: Sagrado e Feminino’. Será a primeira vez que ela participará do festival. “Estou feliz e animada em poder apresentar nossa dança para o público. Será a oportunidade de ver nosso trabalho concretizado”, disse.
A aluna de teclado, Bruna Hirata, já é mais experiente em festivais. Será sua quarta participação, mas disse que a emoção é sempre forte. “É uma oportunidade de mostrar para as pessoas o que aprendemos durante o ano”, disse.
Para os 32 monitores culturais envolvidos, o festival também é um momento especial. “É um trabalho extremamente exigente e de grande responsabilidade”, explicou a coordenadora da área de dança, Marisley Marques.
Monitora de ballet clássico há 24 anos, Denise Fogaça disse que é uma oportunidade para os alunos terem vivência artística no palco. “É um momento de realização, após um ano de esforço, desenvolvimento físico e técnico”, complementou.
A monitora de teclado, Márcia Real Bispo Lanaro, há sete anos, disse que o festival é motivo de alegria, pois possibilita “ver o fruto do nosso trabalho”.