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Notícias
JUL
08
08 JUL 2014
UPA 24h reforça campanha de prevenção a acidentes com fogos de artifício em Valinhos
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Neste época do ano, a atividade aumenta em 50% a incidência de pacientes com queimaduras nos hospitais de todo o Brasil

Uma a cada dez pessoas que mexe com fogos de artifício tem membros do corpo amputados. Além das mutilações, as explosões causadas por seu manuseio incorreto podem provocar também lesões de córnea, perda de visão, danos no tímpano e surdez. As principais vítimas são homens com idade entre 15 e 50 anos, e crianças de quatro a 14 anos.

Estatísticas também mostram que as lesões agudas da mão são responsáveis por 20% de todos os traumas que chegam às emergências dos hospitais no Brasil. Preocupada com esses índices, a Prefeitura Municipal de Valinhos, em parceria com o Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase), lançou campanha para alertar a população quanto aos cuidados com o manuseio de fogos de artifício.

Desde a última semana, os materiais da campanha, que trazem uma série de dicas para evitar que as festas tradicionais terminem em tragédias, estão fixados em pontos estratégicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Valinhos e também podem ser vistos em todos os canais de redes sociais da Prefeitura de Valinhos.

"O risco de acidentes com fogos, tradicionalmente, aumenta no Brasil neste período, em função das festas de São João. Com a Copa do Mundo, o problema tende a se agravar. Poucos sabem, no entanto, que esta atividade aumenta em 50% a incidência de pacientes com queimaduras nos hospitais de todo o Brasil", destaca a secretária de Saúde de Valinhos, Dra. Rita Longo.

A secretária adverte ainda que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão (SBCM), a imprudência e a falta de informação são os principais motivos para esta alarmante incidência. "Muita gente tem por hábito comemorar os gols com a explosão de fogos e chega até a permitir que crianças e adolescentes façam uso destes artefatos, sem se atentar para o grande risco desta prática", afirma.

Dados da SBCM apontam ainda que cerca de 70% das pessoas vítimas de acidentes com fogos de artifício sofrem queimaduras; 20% apresentam cortes e dilacerações; e 10% têm amputação dos membros superiores.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2001 e 2010, mais de 100 pessoas, em todo o país, morreram vítimas de queimaduras por fogos de artifício e quase seis mil foram internados com ferimentos graves por esse motivo.

 

Sentindo na pele - Vítima de um acidente com bombas aos sete anos de idade, o presidente do Inase, Dr. Leslie Aloan, tornou-se um grande defensor da campanha contra o uso destes artefatos.

"Faz muito tempo, mas me lembro ainda como tudo aquilo ocorreu. Era o momento das festas juninas, com direito a fogueira, bandeirolas, balão, bombinhas. Alguém lá em casa tinha ficado doente e necessitado de penicilina injetável. O frasco ficou em cima da mesa me olhando, quase uma semana, como que implorando destino mais nobre que o lixo. Então, elaborei um destino nobre para ele. Construiria um artefato pirotécnico que alegraria a vizinhança e a mim. Ele seria uma bomba de São João. Uma bomba das grandes", relata o presidente.

Segundo Dr. Aloan, a brincadeira acabou em tragédia. "Solenemente me encaminhei a uma área vazia do terreno e risquei um fósforo. Aquilo explodiu de imediato, arremessando a minha mão para o alto. Felizmente, conseguimos retirar cada pedaço de vidro espetado em minha mão. Porém, fiquei apavorado com o episódio e me afastei definitivamente das bombas, mesmo como espectador", afirma.

 

Campanha - Os materiais da campanha de prevenção a acidentes com fogos de artifício, que trazem uma série de dicas para evitar que as festas tradicionais terminem em tragédias, estão fixados em pontos estratégicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Valinhos e também podem ser vistos em todos os canais de redes sociais da Prefeitura de Valinhos.

Alguns cuidados para curtir as festas com segurança

- Não segure os fogos de artifício com as mãos.

- Prenda o rojão em uma armação, em uma cerca ou em um muro, e não fique próximo na hora de acender.

- Não tente acender fogos que falharem.

- Dispare os fogos somente ao ar livre, um de cada vez, e veja se não há substâncias inflamáveis ou redes elétricas nas proximidades.

- Tenha sempre um recipiente de água por perto para colocar os foguetes já usados, ou aqueles que falharam, para não haver riscos de novas explosões.

- Confira sempre o certificado de garantia do foguete.

- Nunca associe bebida alcoólica ao uso de fogos.

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