A Defesa Civil de Valinhos, ligada à Secretaria de Segurança Pública e Cidadania, está finalizando os preparativos para o lançamento da Operação Verão 2018-2019, que irá acontecer no dia 1º de dezembro. O objetivo da Operação Verão é preparar o município para as ocorrências causadas pelas chuvas de verão.
A operação se estenderá até o dia 31 de março, mas, segundo o Diretor da Defesa Civil, Eduardo Mathias, ela pode ser prorrogada em função da questão meteorológica. Segundo ele, a previsão para o próximo verão é de fortes chuvas. “A Defesa Civil tem papel fundamental no tocante aos preparativos e as ações que são desencadeadas a cada verão. Para isso, também contamos com o Sistema Municipal de Defesa Civil”, explicou.
Para que a Operação Verão ganhe o devido respaldo legal, pois a atuação segue o protocolo de ações da Defesa Civil regional e estadual, o prefeito Orestes Previtale deve baixar nas próximas semanas decreto instituindo a Operação oficialmente no âmbito do município. “É de fundamental importância que estejamos preparados para a chegada do verão no que se refere às fortes chuvas e temporais e a Defesa Civil exerce o papel de coordenar as ações em caso de algum desastre natural ou acidente em áreas de risco”, destacou o prefeito.
Segundo o coronel Carlos Roberto Prestes, Secretário de Segurança Pública e Cidadania, todas as medidas administrativas e técnicas estão sendo tomadas para que a Operação Verão consiga dar respaldo e tranquilidade para a população. “É nossa função adotar nesse período um conjunto de medidas preventivas, socorro, assistência e recuperação, destinadas tanto a evitar as consequências danosas de eventos previsíveis, quanto a preservar o moral da população e restabelecer o bem-estar social, quando da ocorrência desses eventos
A Defesa Civil segue ao longo da Operação Verão um rígido protocolo. O estado de atenção ocorre quando num período de 72 horas as chuvas atingem um nível de precipitação de 80 milímetros. O Estado de Alerta não é declarado em função do nível pluviométrico, mas da observação das áreas de risco, onde preventivamente a Defesa Civil pode retirar pessoas. O Alerta Máximo é registrado quando as chuvas são contínuas e as famílias de áreas de risco precisam ser removidas.
“É uma operação que precisa de uma complexa infraestrutura e da participação de todas as Secretarias Municipais, DAEV, Corpo de Bombeiros, órgãos do Estado e do governo federal, de empresas da iniciativa privada como a CPFV, Congás e organizações não governamentais”, explicou Mathias.
Mathias foi o relator do Plano de Gerenciamento de Desastres da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que compreende o planejamento, coordenação e a execução das ações de respostas e recuperação em caso de desastre.
De acordo com ele, a Defesa Civil, através de laudos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), define seis áreas de risco no município. São Áreas de Movimentação de Terra/deslizamento regiões do Parque Portugal, Pinheirinho e Bosque dos Eucaliptos. As Áreas de Alagamento estão no Pinheirinho, Capuava e Invernada. “Essas são áreas que nós estamos constantemente monitorando, pois, os riscos de acidentes são maiores”, disse Mathias.
O superintendente de Ações de Segurança de Defesa Civil de Valinhos, Israel Andreoli, coordena o trabalho de monitoramento constante das áreas de riscos, com apoio das viaturas de serviço da Guarda cívil Municipal.
Outro ponto destacado por Mathias é a necessidade de promover uma comunicação mais eficiente entre a Defesa Civil e a população e, para isso, pede que as pessoas, em caso de desastre natural ou acidentes ocorridos por conta das chuvas de verão, acionem a Defesa Civil através dos telefones: 199 e 3859-2055.