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Notícias
JAN
08
08 JAN 2019
Colônia japonesa em Valinhos celebra 65 anos em 2019
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O ano de 2019 é de grandes celebrações para Valinhos. A Festa do Figo faz 70 anos e a Expogoiaba faz 25 anos. Mas não é só isso. Valinhos comemora também em 2019 os 65 anos da chegada das primeiras famílias japonesas ao município. Foram eles que introduziram o cultivo da goiaba na cidade, estimulando ainda mais a vocação da fruticultura local. 
 
Os Hirayama e os Yonemura mudaram-se para o bairro Macuco em janeiro de 1954. Nos meses seguintes, juntaram-se a eles as famílias de Miyoshi Wada, Izumi Sassaki, Shigueo e Moryo Yamashita, Motoyuki Sugahara, Ryoiti Kawakami, Moinoru Tanaka, Uti Yamada e Nakamura. Vindos do Japão para trabalhar na agricultura, a pequena colônia dedicou-se ao cultivo do tomate. 
 
Ainda em 1954, os japoneses criaram a Associação Cultural Nipo-Brasileira do Bairro do Macuco. Cinco anos depois, foi inaugurada, com prédio e terreno próprios, a sede social (kaikan) da Associação. As famílias estavam começando suas vidas no novo mundo, mas decidiram criar um espaço onde pudessem praticar esportes e ter um convívio social com outras famílias japonesas. 
 
O primeiro presidente da Associação foi Shinkiti Hashimoto. Os demais fundadores eram Noboru Hiraiama, Katoci Yonemura, Motoyuki Sugahara, Izumi Sassaki, Yassutaro Kawakami e Miyoshi Wada. O Conselho Fiscal da primeira diretoria era composto por Yumao Nishiama, Shouki Hanaoka e Fumio Yamazaki.
 
A Associação tem como objetivos preservar a cultura, a culinária e a tradição japonesa, transmitindo esses conceitos às novas gerações. Para isso, promove as tradicionais noites do yakissoba, undokai (gincana), comemorações como dia das mães e dos pais, shinenkai (festa em comemoração do ano novo), prática de softbol e aula de japonês.
 
Uma das dificuldades dos japoneses pioneiros de Valinhos foi a distância até a escola mais próxima, a oito quilômetros do bairro. A Associação solicitou à Prefeitura de Valinhos a construção de uma escola no Macuco, em terreno doado por ela. A Escola Municipal de Educação Básica Tomoharu Kimbara foi inaugurada em meados de 1970 e atende cerca de 350 crianças.
 
Goiaba
Na agricultura, o tomate não se mostrou tão rentável devido ao desgaste da terra, o que forçou a colôna japonesa a diversificar a produção rural. A  família Kusakariba passou a plantar goiaba. As primeiras sementes vieram de Mogi das Cruzes. A fruta só teve valorização comercial na década de 1980, quando também chegou a Valinhos Yoshinobu Kusse, um dos maiores produtores de goiaba hoje na cidade. 
 
O aperfeiçoamento no plantio e o aumento da produção de goiaba garantiu a Valinhos outro título importante da fruticultura. A cidade, que já era Capital do Figo Roxo, passou a ser também a maior produtora da goiaba de mesa do Brasil. Segundo o Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Valinhos, a expectativa para a safra de goiaba 2018/2019 é de 14 mil toneladas da fruta e R$ 60 milhões de faturamento. 
 
A expressiva produção de goiaba em Valinhos e a importância do cultivo para a agricultura local levou o Município a criar a Expogiaba, evento que ocorre junto com a Festa do Figo. A fruta é uma das estrelas do evento, ao lado do figo roxo de Valinhos. A Festa do Figo acontece de 19 de janeiro a 3 de fevereiro, no Parque Municipal Monsenhor Bruno Nardini. 
 
Imigração no Brasil
A imigração japonesa no Brasil tem como marco a chegada do navio Kasato Maru, em Santos, em 18 de junho de 1908, que partiu do porto de Kobe. A viagem durou 52 dias para os 781 primeiros imigrantes vinculados ao acordo imigratório estabelecido entre Brasil e Japão. O Brasil abriga hoje a maior comunidade de descendentes de japonês no exterior, cerca de 1,5 milhão de pessoas, de acordo com o Consulado Geral do Japão em São Paulo.  
 
Famílias japonesas em Valinhos
Hiraiama 
Yonemura
Sugahara
Sassaki
Kusse
Kusakariba
Kawakami 
Wada
Nishiama
Hanaoka 
Yamazaki
Hashimoto
Yamashita
Kawakami
Tanaka
Nakamura
Matsutani
Honda
Sakuma
Kimpara
Kameiwa
 
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