A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria da Saúde, na continuidade das ações para garantir 100% dos medicamentos da cesta municipal de padronizados disponíveis, informa que os itens faltantes (cerca de 60 tipos) começaram a ser entregues e já se encontram no almoxarifado da Saúde para distribuição para as farmácias. Até esta terça-feira (30), 18 tipos já foram recebidos e o restante deve ser entregue pelos laboratórios em breve. Atualmente, a cesta de padronizados de Valinhos é composta por 180 medicamentos (destes, 138 estão em estoque, o que representa 76% do total), já que a Prefeitura incluiu mais 11 tipos, que também serão entregues neste prazo.
“Aos poucos esses medicamentos estão chegando para colocarmos a disposição da população, como é de direito dela. Não paramos de trabalhar nem um minuto sequer para conseguir driblar as dificuldades que praticamente todo o país está enfrentando para a aquisição desses remédios. Agora estamos perto de proporcionar 100% dos medicamentos da cesta nas prateleiras das farmácias”, afirmou a prefeita Capitã Lucimara.
Os medicamentos recebidos até o momento são: Aciclovir 400 mg, Ambroxol XPE PED, Amoxicilina 500 mg, Amoxicilina 250 mg susp., ASS-100 mg, Brometo N-Butils.+Dipirona GTS, Carvedilol 12,5 mg, Cefalexina 250 mg susp., Diosmim 450/50 mg, Levodopa+Carbidopa 250/25 mg, Levomepromazina 25 mg, Levotiroxina 100 mcg, Loratadina XPE, Nitrato de Miconazol Dermatológico, Prednisona 20 mg, Sais de Reidratação, Venlafaxina 75 mg e Vitamina A+D gotas.
No início de agosto, foi finalizada e homologada a compra dos 180 medicamentos que compõem a cesta municipal, já com os 11 novos tipos que foram incluídos. Mesmo com a pandemia e a falta de insumos nacional, desde o final do ano passado a Prefeitura tem trabalhado com a maioria dos medicamentos da cesta em estoque e nas farmácias, cerca de 70% do total, mesmo com o aumento de 222% da demanda em 2022, comparado a 2019, com média de 20 mil receitas atendidas neste ano, enquanto em julho de 2019 foram 6.200.
“Assim como cerca de 80% das cidades do Brasil, nós também enfrentamos problemas com a falta de matéria-prima e atraso na entrega devido a pandemia e a guerra na Ucrânia. Mesmo assim, bem mais da metade dos medicamentos da cesta esteve disponível para a população, enquanto buscávamos conseguir o restante que faltava, assim como fizemos”, comentou o secretário da Saúde, Dr. Luiz Gabriel Signorelli.
Entre os principais fatores que geraram o atraso no fornecimento dos medicamentos está a pandemia, que afetou a entrega de matéria-prima que vem da Índia e da China principalmente, maiores produtores do mundo, e tem causado estes atrasos e faltas em praticamente todas as cidades do Estado. Isso também se deve, além do recente lockdown em alguns locais na China, à guerra na Ucrânia, que afetou diretamente a logística do transporte de produtos em escala global e, assim, as importações de medicamentos.