O Centro de Lazer do Trabalhador (CLT) “Ayrton Senna da Silva” será parcialmente fechado a partir deste sábado (19) para início das obras de revitalização. A circulação de pessoas só será permitida no perímetro que vai da área da lanchonete e banheiros até o parque infantil localizado na lateral da Rodovia Flávio de Carvalho com a Rua das Vitórias Régias. O único portão liberado para acesso será o localizado na Avenida Altino Gouveia, em frente à academia Sport Site.
A medida tem como principal objetivo garantir a segurança dos frequentadores, em especial devido à presença de máquinas e caminhões pesados no interior do CLT durante o período de obras. Outro fator de atenção é a lagoa do CLT, que, após o desassoreamento, passou a ter mais de 3 metros de profundidade e ainda não conta com cercamento de proteção, representando risco potencial, sobretudo para crianças.
Durante a interdição, serão realizadas diversas melhorias estruturais e paisagísticas no local. Estão previstas a reforma completa das churrasqueiras, a conclusão das obras do novo bloco de banheiros, a revitalização dos parquinhos – incluindo o tradicional e o adaptado para crianças com deficiência (PCD) –, melhorias nos pisos e nas pistas de caminhada e ciclismo, recuperação de guias e calçadas, serviços de poda e jardinagem, além da instalação de alambrado em todo o entorno da lagoa.
“O CLT é um dos espaços de lazer mais queridos da cidade, e estamos cuidando dele com toda a responsabilidade que a população merece. Esse fechamento temporário é necessário para garantir a segurança de todos e permitir que as melhorias sejam realizadas com agilidade, eficiência e qualidade. Nosso objetivo é devolver à população um parque ainda melhor, muito mais bonito e seguro para toda a família”, afirmou o diretor-presidente do DAEV, Luiz Mayr Neto.
A Prefeitura de Valinhos e o DAEV reforçam que a revitalização é mais uma etapa do compromisso com a valorização dos espaços públicos e o bem-estar da população.
Desassoreamento
A revitalização do CLT ocorre na sequência da
conclusão das obras de desassoreamento da lagoa, finalizadas dentro do prazo previsto após três meses de trabalho. Mais de 26 mil metros cúbicos de sedimentos foram retirados, o equivalente a cerca de 1,9 mil caminhões de lodo, ampliando a capacidade de armazenamento da lagoa para até 100 milhões de litros de água. O desassoreamento faz parte do Programa Rios Vivos, que conta com R$ 30 milhões de investimento do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Agência de Águas (SP Águas).
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