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JUN
05
05 JUN 2013
Implantação de Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil será realidade em Valinhos
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Valinhos tem motivos para comemorar no Dia Mundial de Meio Ambiente, nesta quarta-feira, dia 5. A Prefeitura, em uma parceria inédita com a iniciativa privada, acaba de informar que o município terá a sua própria Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil, necessária para a correta destinação de entulhos e outros materiais.

A usina, que será chamada de "Construlimp", é fruto de um intenso trabalho iniciado em janeiro deste ano pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente em parceria com empresas que alugam caçambas e de terraplanagem e que encontraram apoio da Prefeitura para colocar em prática o projeto voltado à preservação ambiental.

A implantação da Usina é uma das metas a serem alcançadas pela administração do prefeito Clayton Machado que busca por uma cidade sustentável do ponto de vista ambiental e melhor planejada que contemple um crescimento mais ordenado. Ela será instalada em uma área arrendada por uma espécie de fusão entre empresários do setor, na Rua José Angeli, esquina com a Avenida Rosa Belmiro Ramos, no Bairro Santa Elisa.

O imóvel já foi vistoriado pela Prefeitura e recebeu parecer favorável quanto ao uso e ocupação do solo para a atividade. No momento, o grupo está se habilitando em linhas de financiamento no BNDES para a compra de equipamentos e montagem da usina. À Prefeitura caberá o licenciamento do funcionamento e a fiscalização.

O secretário Paulo Bandina explica que a necessidade de um local apropriado para o descarte de materiais de construção integra o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos que está em fase de implantação e tem sido estudado pela Comissão de Estudos sobre o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, criada especialmente para tratar do assunto.

Ele conta que o processo para a implantação da usina foi iniciado após uma reunião com os principais caçambeiros da cidade quando foram propostas soluções para a destinação correta dos resíduos de construção civil. Surgiram duas ideias: a implantação de uma unidade pela própria Prefeitura ou por meio de uma associação das empresas que alugam caçambas.

"A segunda hipótese tomou corpo com o surgimento de um munícipe que possuía um imóvel no qual pretendia desenvolver a atividade mencionada. Fizemos outra reunião e a proposta foi apresentada às partes que se compuseram e deram início ao processo.

Para Valinhos, a iniciativa trará importantes ganhos ambientais, pois a usina permitirá facilidades para o caçambeiros que precisam levar os materiais para usinas de outras cidades e até mesmo para a própria população que também poderá usufruir do serviço. Será um local apropriado para a triagem e destinação correta de todos os materiais, muitas vezes descartados em locais impróprios o que é proibido por lei", destaca o secretário.

De acordo com o diretor do Departamento de Meio Ambiente, Fernando Antoniazzi, há ainda a sugestão de que seja exigida por Lei que os caçambeiros apresentem aos munícipes certificação da destinação dos entulhos retirados. "Este certificado valerá como parte documental para a solicitação do Habite-se, por exemplo", acrescenta. Além disso, menciona o diretor, há projeto para que a usina também sirva como um dos Ecopontos a serem implantados pela administração municipal para a destinação de variados resíduos.

 

Rentável

Para o idealizador da implantação da usina, o jovem empresário do ramo de terraplanagem do município, Samuel Furlan Amarante, 30 anos, a instalação da usina deverá estar finalizada em dezembro deste ano. Serão necessários investimentos de cerca de R$ 2 milhões em equipamentos para o processamento dos materiais e para melhorias na planta e no processo de triagem.

"É a realização de um sonho pessoal meu com o apoio deste grupo de empresários do ramo de aluguel de caçambas, e especialmente da Prefeitura, que trará grandes benefícios ao município. Uma atividade que além de servir para a melhoria da qualidade do meio ambiente é rentável comercialmente. Uma oportunidade para os caçambeiros e empresas de terraplanagem de terem um local para o destino dos materiais na própria cidade que atuam e que gerará economias".

Samuel explica que atualmente as empresas do setor acabam depositando os materiais em usinas de outras cidades da região, como Hortolândia, onde são cobrados R$ 55,00 por cinco toneladas depositadas, sem contar o custo do frete, o tempo de viagem e desgaste dos caminhões que fazem o transporte. "Com o início da operação da usina em Valinhos é possível que futuramente, após estudos de viabilização, o valor cobrado pelo aluguel das caçambas com capacidade para cinco toneladas de materiais, de cerca de R$ 240,00, seja até mesmo reduzido", acredita.

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