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02 ABR 2013

Conselho de Saúde dá sinal verde ao Programa Melhor em Casa

O Conselho Municipal de Saúde aprovou no último dia 27 de março um importante componente de Atenção à Saúde, o Programa Melhor em Casa, oferecido pelo Ministério da Saúde desde 2011 para municípios com mais de 100 mil habitantes. Segundo a diretora do Departamento de Programas e Projetos em Saúde da Secretaria da Saúde, Rita de Cássia Barbosa Longo, o município agora encaminhará o Projeto para aprovação nas esferas Estadual e Federal. "Sendo aprovado nessas instâncias, a previsão para a implantação do programa é de 60 dias", espera a diretora.

Com a implantação, Valinhos passará a receber um repasse mensal do Governo Federal, via Fundo Municipal da Saúde, no valor de R$ 40 mil. "A verba poderá ser utilizada na compra de insumos, veículos, materiais e custeio da equipe", explicou Rita.

"Com isso, a Secretaria da Saúde terá condições de aprimorar e estender à atenção do atual Programa Doente Acamado, que será substituído pelo Melhor em Casa", ressaltou a diretora. Em funcionamento desde 1995, o Programa Doente Acamado é totalmente custeado pelo município, e atualmente tem uma lista de espera de 24 pacientes.

"Com o recebimento de verba, vamos poder ampliar o número de profissionais do programa e, assim, oferecer uma atenção qualificada e mais resolutiva à população", destacou a diretora Rita Longo. Atualmente 116 pacientes são acompanhados pelo Programa Doente Acamado.

Atenção humanizada - Segundo a diretora, o Programa Melhor em Casa tem por objetivo colocar o paciente junto da família, onde ele tenha todas as condições de se recuperar, com uma assistência integral por meio de uma equipe multiprofissional, evitando assim uma internação prorrogada e desnecessária.

"Dessa forma, o paciente tem uma atenção mais humanizada e livre de infecções hospitalares", acrescentou Rita, ressaltando que a economia com o atendimento domiciliar é de 80% em relação ao hospitalar.

A equipe multidisciplinar que atende o paciente acamado é composta por profissionais: médico clínico e geriatra, enfermeira, técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, assistente social, nutricionista e psicólogo.

Segundo Rita, a frequência do acompanhamento e o número de profissionais envolvidos dependem da complexidade da patologia. "Essa equipe fornece acompanhamento nutricional, medicamentos específicos, acompanhamento fisioterápico, além de dar orientação e treinamento ao cuidador do paciente", explica Rita.

Requisitos para o programa - Segundo Rita, o programa oferece assistência básica ao paciente no tempo que for necessário. Para fazer parte do programa, o paciente deve estar impossibilitado de locomoção e apresentar uma patologia que exija assistência contínua, tais como um pós-operatório grave, um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e outras.

A exigência é que o paciente tenha um cuidador em casa disponível em período integral. A preferência de atendimento é para pacientes que não tenham convênio de saúde.

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