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ABR
27
27 ABR 2022
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Palestra sobre violência contra a mulher faz parte do plano de ação da Prefeitura 
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Algumas ações já estão em andamento

 

A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria da Assistência Social, promoveu na manhã desta quarta-feira (27), no auditório da Rede Século 21, a palestra Violência Doméstica e a  atuação das Delegacias de Defesa da Mulher. A palestrante, Maria Helena Tarantos Jóia, coordenadora das Delegacias da Defesa da Mulher do Departamento da Polícia Judiciária do Interior (Deinter) 2, discursou sobre a estrutura e o atendimento especializado feito por estas delegacias. O objetivo do evento de conscientização faz parte do plano de ação da Prefeitura, voltado para o público feminino. A Prefeitura de Valinhos agradeceu a Rede Século 21 e a Associação Senhor Jesus pela cessão do auditório.

Participaram do debate a prefeita Capitã Lucimara Godoy, o secretário da Assistência Social Argeu Alencar da Silva, o vereador professor Marcelo Yoshida, representante do Legislativo, enquanto presidente da Comissão Especial Permanente de Defesa dos Direitos Humanos, e a delegada Maria Helena Tarantos Jóia. A prefeita lembrou a importância do enfrentamento contra a violência da mulher, permitindo que a mulher ocupe todos os espaços da sociedade. “Há 20 anos, as meninas só podiam sonhar em ser modelo, manequim. Não se enxergavam como engenheiras, governadoras. Eu fico feliz em saber que hoje elas sonham em ser prefeitas”, discursou emocionada a prefeita.

O secretário reforçou que não basta comemorar o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Segundo ele, a data deve ser o começo da análise do que é efetivamente acontece com a mulher na sociedade, que foi agravada nesta pandemia. “Deve ser um trabalho contínuo. Devemos trabalhar a Cultura da Paz no município, juntamente com a Coordenadoria da Mulher”, afirmou o secretário. Conforme ele, entre as ações do plano de trabalho estão palestras, a parceria com as Polícias Civil e Militar e a GCM, no fornecimento e análise das estatísticas, além da construção de políticas públicas específicas. “A palestra é importante para conhecer o trabalho das Delegacias da Defesa da Mulher na região, que é um órgão de atendimento da mulher”, especificou o secretário.

Segundo a responsável pela Coordenadoria da Mulher, Marilene dos Santos, o órgão, vinculado à Assistência Social, passa por uma reestruturação. “Estamos buscando formas no enfrentamento contra a violência da mulher. No momento, estamos coletando informações para desenvolver um trabalho focado para amenizar a situação da mulher”, afirmou a coordenadora. 

Já o vereador Marcelo Yoshida lembrou que o problema da violência contra a mulher é estrutural na sociedade. “O que significa que a sociedade é pautada, regrada e normatizada sobre a diferença entre homens e mulheres. A violência acontece quando a mulher quer expandir o lugar que designaram para ela. A mulher é colocada num lugar, quando ela decide sair deste lugar, há conflito.” explicou o vereador. Ele também questionou qual o papel masculino no enfrentamento contra a violência da mulher, uma vez que é o homem gerador da violência.

Violência

A delegada afirmou que, aproximadamente, 60% dos inquéritos do Estado de São Paulo da Polícia Civil é sobre violência doméstica. “Isto é um índice muito alto, mas estimamos que pode ser ainda maior”, afirmou a delegada Maria Helena. Segundo ela, vários fatores contribuem para a resistência da mulher em não denunciar o agressor. “É um problema cultural, porque as famílias não aceitam a violência. Também envolve o emocional, porque há um vínculo afetivo com o agressor, além da questão socioeconômica. Muitas mulheres não têm como se manter financeiramente”, acrescentou a delegada.

Segundo ela, a violência psicológica e moral é mais complicada de ser detectada do que a física. “Às vezes, nem a própria mulher sabe que está sofrendo aquele este tipo de violência, porque ela acontece diariamente, devagar, em conta-gotas. Então é preciso conscientizar esta mulher, principalmente pela mídia. A mulher precisa saber que tem direitos”, enfatizou a delegada.

Conforme a delegada, hoje as Delegacias de Defesa da Mulher possuem melhores condições no atendimento por ser especializada. “Pode dar um atendimento mais adequado, uma vez que os policiais passam por cursos de sensibilização; há uma concentração de inquéritos semelhantes e hoje já se tem uma estrutura voltada para este tipo de crime”, enumerou a delegada, que lembrou que a violência não se dá somente entre casais, mas por parte do pai e dos filhos, em algumas situações. “Procure ajuda. Não se cale. Tenha a coragem de denunciar”, incentivou a delegada. 

Estiveram presentes ainda na palestra os vereadores Pastor Fábio Damasceno e André Melchert, as presidentes dos Conselhos Municipal da Assistência Social, Maria Teresa Del Niño Jesus Espinós de Souza Amaral, a dona Terezita Amaral, dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Claudia Regina de Melo Melchert, dos Direitos da Mulher, Ana Paula Spadacci Turchetti, Maira Santana, da Comissão da Mulher da OAB da cidade de Araras, e o representante da Centro de Cidadania de Defesa dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social Dorothy Stang, Armando Amaral.


 
Autor: Departamento de Comunicação - Prefeitura de Valinhos
Local: Valinhos - SP
Seta
Versão do Sistema: 3.4.1 - 29/04/2024
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