O Centro de Lazer do Trabalhador (CLT) Ayrton Senna da Silva começou a receber na manhã de segunda-feira (24) os equipamentos para o início do desassoreamento da lagoa dentro do programa Rios Vivos, do governo estadual. Valinhos foi contemplada com o desassoreamento de três áreas – a lagoa do CLT e as barragens João Antunes dos Santos e Moinho Velho –, após tratativas do prefeito Franklin Duarte de Lima com a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, e a diretora Técnica da SPÁguas, Regina Aparecida Ribeiro, responsável pelo Rios Vivos. No total, serão investidos na ação R$ 30 milhões.
O primeiro equipamento a chegar por volta das 9h30 foi a balsa, que servirá de plataforma para a escavadeira realizar a retirada de lodo da lagoa. Ela chegou a Valinhos pela Rodovia Dom Pedro em uma carreta prancha com 3m de largura, 21m de comprimento e 4,5m de altura. O equipamento foi escoltado pela Concessionária Rota das Bandeiras até o final da Rodovia dos Agricultores e, na Rodovia Flávio de Carvalho, foi acompanhado seguido por agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana.
Restrição de pessoas durante as obras
O DAEV destaca que a movimentação de veículos pesados dentro do CLT será intensa nas próximas semanas e durante os trabalhos de desassoreamento. Por isso, a circulação de pessoas no local será restrita.
De acordo com o diretor de Engenharia do DAEV, Ricardo Gardin, o canteiro de obras será instalado próximo ao “Relógio de Sol”. “Iremos colocar dois tapumes isolando a área. O primeiro ao lado do parquinho até o portão principal. O segundo, próximo às quadras, isolando o caminho dos caminhões até o portão lateral na rua entre as lagoas. Esta é uma medida de segurança para todos”, esclarece, acrescentando que o acesso às quadras deverá ser feito pela pista de caminhada do lado oposto.
Assim que o canteiro de obras estiver pronto, o trabalho de desassoreamento será iniciado. A previsão para o começo da extração de lodo é nas primeiras semanas de abril. “Os trabalhos serão executados durante os próximos quatro meses. Todo o lodo retirado da lagoa será primeiramente colocado num espaço para drenar o excesso de água e, depois transportado em caminhões até uma área na Estação de Tratamento de Esgotos Capuava [ETE Capuava]”, informa o diretor-presidente do DAEV, Luiz Mayr Neto.
Quando estiverem totalmente desassoreadas pelo programa, as barragens terão capacidade de armazenar 292 milhões de litros de água, 90 milhões a mais que a capacidade atual, garantindo mais segurança hídrica e eficiência no abastecimento. “Além de otimizar investimentos, já que todo o gasto será bancado pelo governo estadual, essa articulação reforça o nosso compromisso com a eficiência administrativa, a responsabilidade fiscal e o crescimento sustentável da cidade”, destaca o prefeito Franklin.