Saúde segue aplicando doses de rotina em todas as Unidades Básicas de Saúde
A vacinação contra a poliomielite em crianças menores de 5 anos continua em Valinhos, em todas as Unidades Básicas de Saúde. A Prefeitura, por meio da Secretaria da Saúde, ressalta que mesmo após o fim da campanha nacional, os postos seguem abertos com aplicação de doses de rotina, de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 13h às 15h.
Em Valinhos, a campanha nacional contra a pólio teve a cobertura vacinal de 53,63%, mas a meta inicial era 95%. No total, foram aplicadas 3.108 doses da vacina. Agora, com o fim da campanha em 31 de outubro, a vacinação é de rotina, ou seja, o imunizante só pode ser aplicado em crianças que apresentem atraso vacinal.
De 1 à 29 de novembro, foram aplicadas 168 doses, sendo 90 de 1º reforço e 78 de 2º reforço. A média de vacinação é de 42 aplicações por semana. É importante que os pais e responsáveis legais procurem alguma unidade de saúde para atualizar a caderneta das crianças.
Importância da vacinação
A Secretaria de Saúde alerta para a importância da vacinação, já que a não adesão pode reintroduzir o vírus, eliminado do país há quase 30 anos. Apenas a vacina pode prevenir a doença.
O surgimento dos imunizantes, das campanhas e das vacinações de rotina fez com que doenças como a poliomielite, sarampo e febre amarela, que eram extremamente letais, fossem eliminadas ou erradicadas no país. A baixa adesão a vacinação pode aumentar o risco de ocorrência de doenças que estavam erradicadas, como é o caso do sarampo, que foi reintroduzido no Brasil em 2018, devido a pessoas não vacinadas.
Conheça a doença
Muito conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença contagiosa que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, paralisar os membros e, até mesmo, levar a óbito. Por ser causada por um vírus que vive no intestino, a pólio pode ser transmitida através do contato direto com fezes ou contaminação da água e de alimentos por fezes, além de secreções eliminadas na tosse, espirro e fala.
Os sintomas podem variar bastante, mas os mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite. Já os sintomas para pacientes que contraem a forma paralítica são mais graves, como instalação inesperada de deficiência motora, febre, assimetria na musculatura dos membros, flacidez muscular e diminuição ou perda de reflexos na área paralisada.